Chinaglia diz que "trem da alegria" não será votado
Congresso em Foco
14/8/2007 | Atualizado às 17:26
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Antes de entrar para a reunião de líderes, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que as propostas de emenda constitucional (PECs) que efetivam 260 mil servidores sem concurso público não serão votadas na sessão de hoje (14). Segundo o petista, o fato de uma proposição estar na pauta não significa que ela será votada.
Na tarde de hoje, Chinaglia contou que vai se reunir com os líderes para definir os temas a serem votados. Disse que há prioridades à frente do “trem da alegria” dos servidores. Citou a reforma política, o aumento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a naturalização de filhos de brasileiros nascidos no exterior.
O petista disse ser “pura especulação” a notícia de que a votação do “trem da alegria” vai passar à frente dessas matérias. “Vou começar a estudar o horóscopo”, ironizou. Também com ironia, criticou a imprensa que, segundo ele, não o consultou antes de publicar notícias sobre a efetivação dos servidores não-concursados.
Para Chinaglia, a proposta do “trem da alegria” é de “difícil aprovação”. O líder do DEM, Onyx Lorenzoni (RS), tem opinião semelhante. Apesar de compreender a luta dos servidores, afirmou crer que a Constituição de 1988 firmou o princípio do concurso para a contratação de funcionários públicos. (Rodolfo Torres)
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