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Congresso em Foco
26/7/2007 | Atualizado às 20:51
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá entre os dias 22 e 24 de agosto se irá acolher ou não a denúncia do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, contra os acusados de participar do esquema do mensalão (pagamento de mesada a parlamentares para que matérias de interesse do governo fossem aprovadas).
O STF explica que “caso a denúncia seja acolhida, os denunciados passarão a responder como réus em ação penal”. " Outros dias poderão vir a ser reservados para o julgamento, caso ele não termine nos três dias já previstos", complementa o site do tribunal. O relator do inquérito é o ministro Joaquim Barbosa.
Entre os suspeitos de envolvimento, estão o deputado José Genoino (PT-SP); o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares; o ex-ministro José Dirceu; e o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson; (RJ), autor das denúncias. Todos negam qualquer envolvimento no caso. (Rodolfo Torres)
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Renan: "Não sou um novo Severino"
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou ontem, em Maceió, acreditar que a crise que o envolve em denúncias de recebimento de vantagens por meio de um lobista da empreiteira Mendes Júnior é artificial.
"As pessoas pensaram que estavam diante de um fato consumado e de uma pessoa vulnerável, um novo Severino, mas erraram completamente. Em nome da minha dignidade vou resistir até a última hora", declarou, referindo-se ao ex-presidente da Câmara Severino Cavalcante (PP-PE). Membro do baixo clero do Congresso, o pernambucano renunciou ao cargo em 2005 para evitar a cassação após ser acusado de cobrar propina do dono de um restaurante da Casa.
Renan reafirmou que nunca pensou em renunciar nem à presidência, nem ao mandato e que tem plena convicção de sua inocência. O senador é acusado de aceitar que o lobista Claúdio Gontijo pagasse a pensão de sua filha com a jornalista Mônica Veloso. Ele nega e afirma que o dinheiro lhe pertencia e que pedia a Gontijo que o repassasse a Mônica apenas para evitar se expor. (Carol Ferrare)
Senador recebeu recursos do valerioduto, afirma PF
A Polícia Federal acredita que o hoje senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) utilizou recursos do caixa-dois do empresário Marcos Valério na campanha ao governo de Minas Gerais em 1998. A irregularidade foi identificada na investigação do "mensalão mineiro" e está em relatório encaminhado ao procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, os recursos não declarados foram movimentados por meio de uma engenharia financeira esquematizada por Valério. Cláudio Mourão, tesoureiro de Azeredo, também participou. Os investigadores do caso acreditam que há fatos suficientes para que o procurador denuncie o senador.
Laudo do Instituto Nacional de Criminalística indica que em 1998 Valério fez 27 operações para injetar R$ 38 milhões em contas de suas empresas. Em nove empréstimos, contraídos dos bancos Rural e BCN, obteve R$ 34 milhões. Parte do dinheiro foi para a campanha de Eduardo Azeredo, diz a PF.
O senador declarou ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas ter arrecadado R$ 8,5 milhões. Mais tarde, admitiu arrecadação paralela de mais R$ 8,5 milhões e atribuiu a responsabilidade pelo erro na declaração de receita a Mourão.
A PF comprovou que as estatais Comig (atual Codemig) e Copasa e o BEMGE compraram cotas de publicidade de R$ 1,5 milhão e R$ 1 milhão das empresas de Valério. A Cemig pagou R$ 1,7 milhão à SMPB, agência de Valério. No dia seguinte aos pagamentos, a empresa transferiu R$ 1,1 milhão para candidatos do PSDB.
O advogado de Valério, Marcelo Leonardo, negou irregularidades nas doações para a campanha de Azeredo. O tucano afirma ser "absolutamente inocente". "Aguardarei a manifestação do procurador-geral e me defenderei na Justiça, no momento oportuno", disse à Folha. (Carol Ferrare)
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