Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
20/7/2007 | Atualizado às 14:48
A morte de ACM gerou comoção no Congresso. Membro do partido do senador, o deputado Vic Pires Franco (PA) lembrou a força do amigo: “Ele era um apaixonado pelo Brasil, pela Bahia. Eu tinha grande convivência com ele. Quem perde não é só a Bahia, mas, sobretudo, aqueles que mais precisavam dele. Ele era um guerreiro, um leão”, disse.
Segundo o deputado, ACM começou a perder o vigor em 1998, quando seu filho Luiz Eduardo Magalhães morreu. “Desde a morte de Luiz Eduardo, ele chorava todas as noites”, contou.
“ACM deixou uma história de luta. Apesar de ser polêmico e não agradar a todos, essa era uma das virtudes dele. O ACM fará falta a este país e a este Congresso”, acrescentou o deputado Marco Maia (PT-RS).
“Ele era uma figura polêmica: era amor ou ódio. Era um político que não gerava indiferenças, essa para mim era uma das grandes virtudes dele. Na minha opinião, ele era um sujeito muito audacioso, igual a ele não tinha ninguém. Ele, como poucos, soube usar o sistema de poder, como lula está fazendo no segundo mandato, apesar de com menor charme”, disse Gustavo Fruet (PSDB-PR).
Fruet contou ainda que, em sua tese de mestrado, sobre a Lei de Imprensa, dedicou um capítulo inteiro para criticar Antônio Carlos Magalhães, ressaltando que quando era foi ministro das Comunicações, durante o governo de José Sarney (1985-1990), houve um grande número de outorga e concessão de emissoras de rádio e televisão. Segundo os críticos, Magalhães e Sarney usaram esse expediente como forma de barganhar apoio político.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decretou lutou oficial de três dias pela morte de ACM. Por sua vez, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), decretou luto oficial no estado por cinco dias.
De acordo com a Secretaria Geral da Mesa, o Senado está providenciando um avião que levará parlamentares a Salvador para o velório e o enterro de Antonio Carlos Magalhães. O presidente Lula também disponibilizou à família de ACM dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), para o translado do corpo do político e da família de São Paulo a Salvador.
Tristeza no gabinete
No gabinete de Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) o clima é muita tristeza. Funcionários e assessores choram a morte do senador, um dos últimos coronéis da política brasileira. Em sua sala, no Senado, há muitas fotos de seu filho, o deputado Luís Eduardo Magalhães, que morreu em 1998. Este fato muito abalou ACM. Segundo amigos, ele chorava “quase” todas as noites a morte de Luís Eduardo, e considerava a “dor da perda de um filho a maior do mundo”. (Lucas Ferraz)
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
RESOLUÇÃO DERRUBADA
Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças
PROTEÇÃO À INFÂNCIA
Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil