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Congresso em Foco
18/7/2007 | Atualizado às 17:59
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, classificou o acidente com o avião da TAM no Aeroporto de Congonhas como uma “vergonha”. De acordo com ele, a tragédia “fez explodir a própria credibilidade do sistema aéreo brasileiro”.
Britto defende “o afastamento imediato de todos aqueles que estão envolvidos na má gestão do espaço aéreo brasileiro”. “É necessária a imediata instalação de rigorosa investigação para apurar responsabilidades, em todas as instâncias envolvidas”, disse.
Ele relembrou o acidente com o avião da Gol, em setembro do ano passado, quando 154 pessoas morreram. De acordo com o presidente da OAB, a colisão entre o Boeing da Gol e o jato Legacy “levantou o véu do inferno aéreo em que vivíamos - e ignorávamos”.
“Desde então, o país presenciou, entre indignado e estupefato, sucessivos transtornos em seus aeroportos, sem a contrapartida de qualquer providência concreta por parte das autoridades”, diz anota.
Por fim, o documento da OAB diz que “Aeroporto não é shopping center”. “E esse equívoco criminoso, perpetrado com dinheiro público, tornou o ato de viajar uma temeridade, conspirando contra a segurança do cidadão e contra a própria economia e a indústria do turismo”, afirma. (Rodolfo Torres)
Confira a íntegra da nota da OAB
“O que explodiu, em Congonhas, foi não apenas o Airbus da TAM e suas quase 200 vítimas, mas a própria credibilidade do sistema aéreo brasileiro. Recompô-la exige, como premissa inadiável e inapelável, o afastamento imediato de todos aqueles que estão envolvidos na má gestão do espaço aéreo brasileiro. É necessária a imediata instalação de rigorosa investigação para apurar responsabilidades, em todas as instâncias envolvidas.
Há menos de dez meses, o país foi impactado pelo então maior desastre da história de sua aviação civil. A tragédia do Boeing da Gol, em setembro do ano passado, levantou o véu do inferno aéreo em que vivíamos - e ignorávamos.
Desde então, o país presenciou, entre indignado e estupefato, sucessivos transtornos em seus aeroportos, sem a contrapartida de qualquer providência concreta por parte das autoridades.
Constatou o desarranjo na política de pessoal dos controladores de vôo. Constatou que, não obstante a montanha de dinheiro do contribuinte gasta na reforma de aeroportos em todo o país, em faraônicas obras de fachada, a infra-estrutura de segurança continua precaríssima.
Aeroporto não é shopping center. E esse equívoco criminoso, perpetrado com dinheiro público, tornou o ato de viajar uma temeridade, conspirando contra a segurança do cidadão e contra a própria economia e a indústria do turismo.
Não há outra palavra para designar a tragédia de Congonhas: vergonha!
Cezar Britto
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