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Congresso em Foco
10/7/2007 23:45
Em entrevista ao programa Expressão Nacional, da TV Câmara, o presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) fez um balanço dos trabalhos legislativos do primeiro semestre deste ano. O parlamentar paulista também ressaltou a importância da proposta que institui o financiamento público das campanhas.
Amanhã, os deputados devem analisar, além do financiamento público, itens como fim das coligações nas eleições proporcionais e a fidelidade partidária. (leia mais) O petista respondeu a perguntas de cidadãos de diversas regiões do país. Entre os temas abordados no programa, se fizeram presentes a reforma política, a corrupção na política e a segurança pública.
De acordo com Chinaglia, “financiamento público não é dar dinheiro ao candidato”. O deputado acredita que a proposta vai impedir que o dinheiro privado interfira no processo político. “O dinheiro privado define resultado. É um mecanismo para que não haja a subordinação do poder político ao interesse econômico”. Chinaglia também considera que a proposta é “uma das maneiras eficazes para combater os escândalos” na política.
Chinaglia lamentou o envolvimento de parlamentares em recentes escândalos de corrupção. “Eu só tenho a lamentar porque eu valorizo muito a atividade política. A defesa de um regime democrático é fundamental. Eu lamento muito quando um agente político se envolve em corrupção, isso desestimula as pessoas”.
O petista ressaltou que “é papel da Câmara fiscalizar e cobrar” do Executivo mudanças estruturais na sociedade. “Mas também é preciso mobilização popular”, complementou. Ele defendeu a imunidade parlamentar, ao afirmar que ela “é para palavras, opiniões e votos”, e o sistema presidencialista. “Há estudos que comprovam que nos países pobres o parlamentarismo não funciona”.
Em relação à legalização dos bingos, o deputado afirmou que se trata de uma “situação dramática”, tendo em vista que a proibição da atividade provocou desemprego, mas argumentou que “a atividade de bingo no Brasil ficou muito próximo do crime”.
Em relação ao seu projeto que proíbe a criação de vagas em cursos de Medicina pelos próximos dez anos (leia mais) Chinaglia afirmou que “abrir faculdade de medicina no Brasil virou um grande negócio”. Segundo o petista, “o Brasil é o segundo país no planeta com mais faculdades de medicina”. “Não é possível em uma área tão sensível você ter esse liberalismo”, justificou.
Mudança de mentalidade
Chinaglia considera que a mudança de mentalidade dos parlamentares é uma das principais conquistas de sua gestão. Ele citou o início da Ordem do Dia às 16h como um fator de mudança. “Só nesses cinco meses nós economizamos R$ 7,5 milhões de horas extras”.
O presidente da Câmara também afirmou que a votação de projetos como o Fundeb, as 28 proposições referentes à segurança pública, o estatuto das Micro e Pequenas empresas, entre outras melhoraram as condições de vida do povo brasileiro. (Rodolfo Torres)
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