Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
10/7/2007 | Atualizado às 21:29
O senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB na Casa, criticou hoje a decisão dos advogados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de questionarem no Conselho de Ética a perícia da Polícia Federal nos documentos apresentados por Renan. O peemedebista é acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista. Virgílio também reforçou o pedido para que o parlamentar alagoano se afaste de sua função enquanto é investigado pelo colegiado.
Por sua vez, Renan afirmou estar “absolutamente convencido” do seu papel como presidente da Casa. “Se quiserem a minha cadeira, e se esse desejo for um desejo político, vão ter que sujar as mãos. Vão ter que dizer ao Brasil e ao mundo por que estão tirando o presidente do Senado”.
O senador alagoano disse que vai “até o fim” para defender os seus direitos. “Não deixarei que violem a constituição. Se eu tiver culpa, serei punido. Se eu demonstrar o contrário, ninguém, absolutamente ninguém vai me tirar daqui, senão a vontade do plenário.”
Renan voltou a afirmar que desconhece as razões pelas quais é acusado. “Eu vou a qualquer lugar, abri as minhas contas, abri o meu sigilo bancário, fiscal, até hoje eu não sei porque sou acusado. Hoje entrei no Ministério Público para ser investigado. Estou fazendo tudo como a democracia pede que eu faça.”
“Mostrei as minhas contas, as minhas atividades. Não há dinheiro público. Todo o dinheiro foi pago por mim. Eu demonstrei que tirei da minha conta. Eu não tenho o que temer”, complementou.
“Estou aqui presidindo o Senado como sempre presidi. Se o PSDB, se o PFL tiver uma prova contra mim, eu serei o primeiro a dar o primeiro passo. Mas se não tiver, eu não arredarei o pé”, disse.
Renan ressaltou que permanecerá à frente do Senado. “Os senhores terão em mim o presidente de sempre, aqueles que os senhores estavam cansados de elogiar, pelo equilíbrio, pelo bom senso”, alfinetou.
Solidariedade
Renan também afirmou que tem “colhido de todo mundo manifestações de solidariedade”. Ontem, ele visitou o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), internado no Hospital do Coração (InCor) em São Paulo. (Rodolfo Torres)
Leia também
Renan critica investigação da PF
Psol quer investigar denúncias sobre Schincariol
Caso Renan: perícia depende de autorização da Mesa
Epitácio Cafeteira é operado em São Paulo
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora