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Congresso em Foco
7/7/2007 | Atualizado às 11:59
Um dos relatores da representação do Psol contra Renan Calheiros (PMDB-AL) no Conselho de ´Ética do Senado, o senador Almeida Lima (PMDB-SE) decidiu não perder tempo com o caso. Para o companheiro de partido de Renan, tudo que o colegiado tem feito é "ilegal" e está em vias de ser anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a interpretação de Almeida Lima, a Polícia Federal não poderia investigar os rendimentos de Renan sem autorização específica do STF, por isso ele classificou como "lógica" a perspectiva de recurso ao tribunal para impedir a continuidade do processo no Conselho de Ética.
"Eu vejo tudo feito até agora como ilegal, mas não vou atropelar a vontade do conselho. Ao final a Casa não vai poder ser chamada de inócua, de instituição pequena, somente alguns senadores, porque eu avisei. Eu quero ver o Supremo ser pressionado pela voz das ruas e da imprensa. Eles vão sentar e analisar com calma", afirmou.
A inclusão de Almeida Lima na comissão de relatores da representação, ao lado de Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), foi exigência do PMDB. O sergipano vem defendendo Renan desde que vieram a público as acusações de que o presidente do Senado teria aceitado que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pagasse a pensão de sua filha com a jornalista Mônica Veloso.
Racha
As declarações de Almeida Lima irritaram Casagrande e Marisa Serrano. "Eu não estou brincando, fui indicada relatora para fazer um trabalho sério. Se o indicativo já é esse, eu fico muito constrangida. Minha esperança é que as coisas entrem nos eixos e que uma onda de credibilidade tome conta do conselho", disse ela.
"É um processo que está assombrando o Congresso", completa Casagrande. Para ele, a culpa da crise é justamente dos que tentam atrasar a apuração dos fatos. "Após 30 dias, o Senado começa a responder à sua crise". (Carol Ferrare)
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