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A contínua agonia de Renan

Congresso em Foco

28/6/2007 | Atualizado 4/7/2007 às 12:23

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 José Cruz/ABr

Lúcio Lambranho

O dia de ontem no Senado foi dedicado a articulações políticas em torno do caso Renan Calheiros. Foram mais de dez horas de intensas negociações até o final da sessão do Conselho de Ética da Casa, por volta das 23h.

O passo ousado do líder do PSDB na Casa, Arthur Virgílio (AM), pela sua candidatura à presidência do colegiado (leia mais) e a indicação do senador Aloizio Mercadante (PT) (leia mais) como relator da representação que julgaria o presidente da Casa, caso Virgílio fosse eleito, garantiu a primeira grande derrota do grupo ligado a Renan, que queria um julgamento rápido e sem maiores problemas para o PMDB.

Essa era a avaliação de um parlamentar tucano ao final da sessão do colegiado, que elegeu Leomar Quintanilha (PMDB-TO) presidente do Conselho de Ética (leia mais). Ainda de acordo com esse senador, agora Renan Calheiros não poderá mais pressionar o PT para defendê-lo de "olhos fechados".

Na avaliação do congressista, como o PT atendeu ao pedido do PMDB para não permitir que um tucano assumisse o comando do Conselho e abriu mão de indicar um petista para relatar a investigação, o partido aumentou seu preço para qualquer nova pressão do presidente da Casa.

Gravações

A situação de Renan também pode ter se complicado com os novos fatos narrados pela reportagem de TV Globo veiculada na noite de ontem (27). Segundo a reportagem,  o lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior, admitiu em gravação que ajudou o senador Renan Calheiros em dívidas de campanha. O presidente do Senado é acusado de receber dinheiro do lobista para pagar despesas pessoais.

De acordo com o Jornal Nacional, as informações estão em cinco CDs entregues por Pedro Calmon Filho – advogado da jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha de três anos – ao Conselho de Ética. As conversas foram captadas por um gravador de Mônica numa conversa com Gontijo.

Na opinião do líder do DEM, José Agripino (RN), a situação de Renan fica mais delicada com o passar dos dias. “A cada dia, aparece um condimento a mais”, declarou ele ao Congresso em Foco.

Até o último minuto antes da votação no Conselho, a oposição acreditava que poderia derrotar por dois votos o candidato Leomar Quintanilha. O PSDB depositava suas esperanças nos votos de dois petistas no Conselho, apesar da negativa de Mercadante de aceitar o convite da relatoria. Os votos contra a base, acreditavam os tucanos, poderiam sair dos senadores Eduardo Suplicy (SP) e Augusto Botelho (RR).  Segundo o líder do PSDB, a vitória no voto poderia vir justamente pela incógnita sobre o nome do relator indicado pelo PMDB.

Por isso, chegou a ser ensaiada uma abstenção em massa da oposição caso Quintanilha não revelasse previamente quem indicaria para relatar o caso (leia mais). O porta-voz dessa estratégia foi o senador Heráclito Fortes (DEM-PI). O senador do Democratas disse aos jornalistas, por volta das 22h de ontem (27), que os Democratas e o PSDB iriam se abster de votar na eleição para presidente do Conselho de Ética do Senado.

Segundo Heráclito, existiam naquele momento dois motivos para essa atitude. O primeiro seria o fato de a oposição não ter voto suficiente para eleger Arthur Virgílio. O segundo era que o PMDB não tinha indicado quem seria o relator do caso, apenas o seu candidato ao colegiado, ou seja, Quintanilha.

Relatoria

A derrota de Renan ainda pode ser pior, na avaliação dos dois partidos de oposição, justamente pela escolha do PMDB do senador Renato Casagrande (PSB-ES) como relator do caso Renan. Mesmo sem ainda aceitar formalmente a relatoria, Casagrande declarou no final da sessão que antes do convite já vinha "defendendo o aprofundamento das investigações". No entanto, Casagrande ressaltou que as “pressões até agora só provocaram renúncias".

Suas declarações destoaram do novo presidente do Conselho, principalmente ao projetar que o caso não deve ser apurado por muito tempo antes de ser submetido aos integrantes do colegiado. "Não queremos açodamento, mas pretendemos encerrar o caso antes do recesso [marcado para o dia 18 de julho]", disse Quintanilha. A próxima reunião do Conselho de Ética será na terça-feira (3).

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