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Congresso em Foco
15/6/2007 | Atualizado 16/6/2007 às 8:43
Na abertura da reunião do Conselho de Ética, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu a absolvição sumária do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), da acusação de quebra de decoro parlamentar.
O senador pediu ao Conselho de Ética que deixe para depois, caso seja necessária, uma eventual investigação sobre os rendimentos com gado apresentados pelo presidente do Senado em sua defesa.
“Esse assunto, se tiver de ser tratado, deve ser investigado à parte da denúncia do Psol, porque estão comprovadas todas as operações”, declarou. A representação do Psol diz respeito à denúncia da revista Veja de que um lobista teria pagado pensão e aluguel para a jornalista Mônica Veloso, que tem uma filha com o peemedebista.
Segundo Jucá, a documentação apresentada por Renan comprova todas as transações de gado feitas pelo senador desde 2004. “Não há nada o que esconder. Renan está muito tranqüilo”, afirmou. “Todas as operações foram realizadas com cheque nominal, do Banco do Brasil, do Bradesco e do Banco de Boston. Tem o depósito feito na conta de Renan referente a esses cheques, que são nominais, comprovando a operação”, acrescentou.
De acordo com o líder do governo, o presidente do Senado entregou ao Conselho de Ética guias de transferência de animais – assinadas por funcionários do Ministério da Agricultura –, notas fiscais e recibos das transações.
“Quando se vende o gado quem emite e paga imposto é aquele que está vendendo, não quem está comprando”, afirmou, ao rebater a denúncia veiculada ontem pelo Jornal Nacional de que Renan havia apresentado notas frias em sua defesa (leia mais). (Edson Sardinha)
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