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Vavá vendia favores a empresário de jogo, diz Folha

7/6/2007
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Reportagem desta quinta-feira (7) do jornal Folha de S.Paulo afirma que o irmão do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, recebia dinheiro do empresário de jogos Nilton Cezar Servo, preso na Operação Xeque-Mate. Segundo a reportagem, a PF já teria a informação de que os valores variavam entre R$ 2.000 a R$ 3.000. "Ele pedia dinheiro prometendo benefícios e vantagens a Servo em órgãos governamentais. A PF, porém, não informou quais interesses Vavá defendia e em que órgãos. Segundo a polícia, Vavá fazia promessas, porém não conseguia atender os pedidos", explica a reportagem de Hudson Corrêa e Rubens Valente.

O irmão do presidente foi indiciado sob suspeita de tráfico de influência no Poder Executivo e exploração de prestígio no Judiciário, dentro da Operação Xeque-Mate, na última segunda-feira. Segundo a matéria a PF, que fez busca e apreensão na casa de Vavá em São Bernardo do Campo, chegou a pedir a prisão dele, no que não foi atendida.

Escutas telefônicas, diz o texto, registram conversas de Servo com Vavá pelo menos até março deste ano, apontando que ele continuava com o tráfico de influência. "A informação da PF sobre pagamento de dinheiro a Vavá confirma acusações de um ex-gerente de Servo, Andrei Cunha, em depoimento a PF. Também preso na Operação Xeque-Mate, Cunha aceitou o benefício da delação premiada", diz a reportagem. (Lúcio Lambranho). Leia também:

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