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Presidente da Embraer descarta falha do transponder

5/6/2007
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O presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, descartou, na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, a possibilidade de o acidente com o avião da Gol ter sido causado por uma falha no transponder (equipamento anticolisão).

Os advogados dos pilotos do jato Legacy, que se chocou com a aeronave brasileira, alegam que a empresa fabricante do transponder, a Honneywell, já havia feito o recall de aparelhos semelhantes ao usado no Legacy e que o desastre poderia ter sido provocado por uma falha no equipamento.

Curado, no entanto, disse que "o transponder era novo, funcionava perfeitamente e nunca teve pedido para ser reparado". De fato, o transponder do Legacy não estava na lista dos aparelhos convocados pelo fabricante para a verificação de falhas.

Ao ser questionado pela deputada Luciana Genro (Psol-RS), se os advogados dos pilotos haviam mentido à Justiça, Curado evitou emitir juízo. "Em processo dessa natureza, as pessoas fazem acusações e não cabe a mim julgar se houve ou não falso testemunho. As declarações foram feitas no âmbito da Justiça Federal e cabe a ela julgar", respondeu o presidente da Embraer.

A deputada insistiu indagando se, uma vez que a empresa já havia feito recalls anteriormente, não haveria possibilidade do transponder ter falhado. "Tivemos 11 milhões de horas de vôo com esse equipamento e nunca tivemos problemas", respondeu o presidente da Embraer. (Soraia Costa)

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