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Discurso de Renan convence senadores

Congresso em Foco

28/5/2007 | Atualizado às 18:54

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O discurso proferido na tarde de hoje (28) pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), causou boa impressão entre os senadores. “As declarações foram convincentes. Ele conseguiu desmontar as acusações. Se não surgir nenhum fato novo, considero que o assunto está encerrado”, disse o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO).

"Antes eu disse que ele precisava ser rápido e convincente. Ele foi rápido, pois hoje é segunda-feira e ele já deu sua resposta, e eu não tenho o direito de não acreditar nele", declarou o senador José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado.

O senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) ressaltou que Renan Calheiros teve “muita coragem” e descartou, inclusive, a necessidade de levar o caso ao Conselho de Ética. “A primeira impressão foi muito boa. Acho que não é caso de Conselho de Ética, embora tenhamos que esperar para ver se surge alguma outra coisa”, afirmou o senador, acrescentando que agora cabe aos parlamentares e à imprensa conferir a veracidade dos documentos apresentados por Renan Calheiros na tribuna.

Outro parlamentar que descarta levar o caso para o Conselho de Ética é o senador Tião Viana (PT-AC). “Pelo que temos até agora, de jeito nenhum”, afirmou quando questionado sobre a possibilidade de levar o caso ao Conselho de Ética da Casa.

Questionada se o discurso de Calheiros a teria convencido, a senadora Ideli Salvatti (SC), líder do PT no Senado, afirmou que, “se alguém achou que não foi convincente, que apresente as provas”. Mesmo raciocínio de outro senador petista, Aloizio Mercadante (SP). “Quem acusou deve agora apresentar contra-porvas.” Ele se disse constrangido por ter escutado o senador esclarecendo questões particulares.
 
O líder do PSB no Senado, Renato Casagrande (ES), ponderou que Calheiros teve o cuidado de não cair em contradição. “Ele precisa entregar cópia dos documentos que apresentou para cada senador”, destacou.

O caso

Renan foi acusado, na última sexta-feira, por reportagem publicada na revista Veja, de receber ajuda financeira de Cláudio Gontijo, lobista da empreiteira Mendes Júnior, para custear despesas com uma filha de três anos do senador com a jornalista Mônica Veloso.

De acordo com a revista, Cláudio Gontijo pagava R$ 16,5 mil mensalmente à jornalista para custear a pensão alimentícia da menina e o aluguel do apartamento onde ela morava com a mãe. Na sexta-feira mesmo, Renan Calheiros já havia negado a informação dizendo que o dinheiro usado para custear as despesas de sua filha era seu e que o lobista era apenas um amigo pessoal que intermediava as negociações com Mônica Veloso.

Ao longo de todo o pronunciamento, o presidente do Congresso fez questão de esclarecer que nunca havia deixado de cumprir seus deveres como pai e que o valor da pensão estava sendo discutido na justiça. Ele negou, no entanto, que pagava R$ 16,5 mil à mãe de sua filha. Falou que durante dois meses, logo que ficou sabendo da gestação, deu cheques nominais a Mônica Veloso no valor de R$ 8 mil e que posteriormente começou a pagar pensão de R$ 3 mil.

Para defender-se das acusações feitas pelo jornal O Globo, de que suas fazendas estavam em nomes de laranjas, Renan apresentou uma cópia de sua declaração de imposto de renda de 2004.

“Está aqui o documento. Eis mais uma prova, senhores senadores, de que não decepcionarei vossas excelências. São documentos oficiais contra afirmações inteiramente equivocados: Fazenda Novo Largo, com todos os detalhes e informações: de quem, como e quando adquiri a propriedade. Está aqui, no meu imposto de renda”, mostrou o senador.

O corregedor da Casa, senador Romeu Tuma, disse que já solicitou os documentos apresentados durante a explanação. “A Corregedoria tem que fazer um relatório até mesmo para atestar a inocência do senador. Já pedi os documentos. Mas pelo menos temos uma coisa importante: ele não pediu para que ela fizesse aborto”, disse referindo-se à gravidez de Mônica Veloso.

A Corregedoria terá pouco mais de 30 dias para examinar a documentação, ouvir o senador e os autores da reportagem e apresentar o resultado das investigações. Tuma, no entanto, já afirmou que não convocará a jornalista Mônica Veloso para prestar depoimento. “Não vou entrar no mérito dessa coisa de família”, garantiu. (Lucas Ferraz e Soraia Costa)

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