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Congresso em Foco
26/5/2007 | Atualizado 27/5/2007 às 9:43
O patrimônio de deputados citados na investigação da Operação Navalha cresceu substancialmente de 1998 a 2006, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada na sua edição de hoje (26). Segundo a matéria de João Carlos Magalhães e Thiago Reis somente um não é milionário e o que apresenta a maior variação patrimonial é Olavo Calheiros (PMDB-AL).
O valor dos bens do irmão do presidente do Congresso, diz o texto, Renan Calheiros (PMDB-AL) (leia mais), aumentou 4.260%. A declaração de bens do presidente Renan entregue em 2002, segundo a reportagem, apresenta seus bens (três imóveis, dois em Brasília e um em Maceió, e dois carros, um Toyota e um Mitsubishi), mas não o valor deles.
"Em 1998, Olavo declarou ao Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas possuir R$ 90,7 mil - já descontada a inflação no período que, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), foi de 78%. Na última eleição, apresentou total de bens no valor de R$ 3,95 milhões", explica a reportagem.
Olavo Calheiros é citado em gravações da Polícia Federal (PF) e foi secretário de Infra-Estrutura de Alagoas na época de uma licitação ganha pela empresa Gautama. O deputado declarou que seu envolvimento é "fantasia policial" e ontem não foi localizado pela reportagem do jornal paulista.
Segundo a matéria, o mais rico dos citados é o deputado federal Paulo Magalhães (DEM-BA). "Ele tem R$ 14,08 milhões, conforme declarou na eleição do ano passado. Em 1998, em valores já corrigidos, possuía R$ 1,39 milhão", diz o texto. As gravações da PF mostram um pagamento de R$ 20 mil ao deputado, sobrinho do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA). ACM disse que a suposta propina é "insignificante".
Grampos da PF apontam pagamento de R$ 20 mil ao deputado, sobrinho do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), que tachou a suposta propina de "insignificante". "O deputado nega as suspeitas. Um assessor dele afirmou que o enriquecimento se deve a uma indenização milionária ganha em um processo movido contra um banco", afirma a reportagem. (Lúcio Lambranho)
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