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Congresso em Foco
16/5/2007 | Atualizado 17/5/2007 às 6:13
Após duas horas de intenso debate, a Câmara aprovou o aumento do salário mínimo de R$ 350 para R$ 380, um reajuste de 8,57%. Foram 331 votos favoráveis, 109 contrários, e uma abstenção. O presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), não votou.
Os partidos da oposição (DEM, PSDB, PPS e Psol) votaram contra, mas foram derrotados. Os governistas conseguiram barrar uma série de emendas dos oposicionistas, que ampliava o valor do salário mínimo para além dos R$ 380. A MP segue agora para o Senado.
“Achamos que o projeto é ruim. Vamos mostrar que o governo pode dar mais. O governo está sendo pão duro”, reclamou o líder do DEM, Ony Lorenzoni (RS). (leia)
Para o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), faz parte do jogo oposicionista reclamar que o salário mínimo é baixo. “O governo quer um salário prudente. Eles propõem salário maior. Depois,o governo veta. É um teatro. No fim, é isso”, analisou.
Os deputados rejeitaram, por votação simbólica, um destaque de aumento para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. A oposição queria um aumento de 8,57%, mesmo índice de reajuste concedido aos pensionistas que ganham o mínimo.
O governo incluiu na MP uma proposta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que fixa regra para o aumento do salário mínimo até 2011. Mas foi obrigado a retirá-la, por causa da pressão dos oposicionistas. De acordo com a proposta, o salário mínimo passa a ser reajustado com base na inflação do ano anterior (apurada pelo INPC) somada à variação do PIB de dois anos anteriores. (Eduardo Militão)
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