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Lula divide responsabilidade por segurança pública

Congresso em Foco

15/5/2007 | Atualizado às 13:01

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A 15ª e última pergunta dirigida ao presidente Lula foi com relação aos problemas da violência no país. De acordo com o presidente, o problema da segurança "é complicado" e "não vale mais para qualquer político fazer discurso fácil com relação à segurança publica, porque qualquer um que faça será desmentido três meses depois".

"Vamos colocar as coisas em seu devido lugar: na questão da segurança pública, o governo federal não é o foco principal. Quem comanda é o governo estadual e o federal é apenas uma força auxiliar. A gente só entra quando é solicitado pelos governos estaduais", ressaltou o presidente ao começar sua resposta.

Ao fazer a pergunta, a repórter do Jornal do Brasil, Karla Correia, havia lembrado que, em 2005  durante a primeira coletiva que deu, o presidente disse que pretendia unir as três esferas de governo – federal, estadual e municipal – em uma estratégia conjunta de combate à violência, mas que dois anos depois, a estratégia não tinha seguido adiante.

Para combater a violência, Lula ressaltou que foram feitos vários programas voltados, principalmente para as crianças e jovens, pois,  segundo ele, é melhor educar uma criança do que ter que corrigir um adolescente infrator mais tarde.  

"Temos que discutir não só os projetos de juventude, mas também a desestruturação da família brasileira. Quando o papa esteve aqui no Brasil eu cheguei a comentar isso com ele, que a família está desestruturada", destacou.

O presidente disse, ainda, que já solicitou ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que elabore as diretrizes principais para resolver os problemas da segurança pública, mas afirmou que o governo sozinho não conseguirá chegar a uma solução. "Nós precisamos trabalhar com todas as forças da sociedade brasileira porque o Estado não tem capacidade para resolver esse problema sozinho. É preciso unir todas as forças da sociedade", enfatizou.

Otimista com o esquema montado para garantir a segurança dos atletas e do público dos jogos Pan-Americanos, Lula disse que o Pan do Rio de Janeiro "pode ser um início de virada com relação à questão da violência". "Eu não diria que será um cartão de apresentação, mas é uma experiência que não faria sentido ficar só no Pan. Tem que ficar no Rio de janeiro após o final dos jogos", garantiu.

Para o presidente, "é uma questão de tempo combater o crime organizado". "Eu estou convencido que o problema da violência será reduzido após o investimento em programas com os jovens", argumentou. "Mas sei que vamos levar muitos anos para resolver esse problema, porque ele envolve muitas outras questões como a moradia, o saneamento básico, a educação. Por isso estamos priorizando as regiões metropolitanas porque é ali que o cidadão se sente abandonado quando não tem acesso à educação, ao emprego, à moradia",  completou o presidente. (Soraia Costa)

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