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Congresso em Foco
24/4/2007 | Atualizado às 18:07
Um acordo produzido hoje (24) entre a base governista e a oposição adiou para maio a instalação da CPI do Apagão Aéreo no Senado. Amanhã (25), o Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se a comissão deve ou não ser criada na Câmara. Segundo o acordo, a indicação dos integrantes da CPI no Senado só acontecerá nos próximos 20 dias, contados a partir de amanhã.
"Definimos esse prazo de 20 dias com base na média das indicações das CPIs que já existiram aqui no Senado. Mas a CPI no Senado é uma necessidade. Só haverá mudança nesse entendimento se houver amplo acordo entre os líderes da Câmara dos Deputados", disse o senador José Agripino Maia (RN), líder do DEM.
Nos bastidores, os governistas trabalham para que apenas uma CPI seja instalada. A preferência do Planalto é pela instalação da comissão apenas na Câmara, já que o governo conta com ampla maioria naquela Casa. O governo também considera que duas CPIs seriam prejudiciais ao andamento das votações dos projetos que compõem o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Congresso Nacional.
"Nesse período, se houver acordo e chegarmos a um consenso, pode se chegar a um outro caminho. O governo aceita a investigação, mas o que temos conversado é que seria uma overdose de CPIs. Qualquer entendimento político pode reverter qualquer decisão tomada anteriormente", disse o senador Romero Jucá (RR), líder do governo na Casa.
Entretanto, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), considera “irreversível” a instalação da CPI na Casa. “Não senti entre os líderes o clima de se instalar a CPI só na Câmara", disse o tucano. (Rodolfo Torres)
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