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Congresso em Foco
24/4/2007 | Atualizado às 8:54
O governo federal bateu, em 2006, o recorde histórico de despesas com propaganda estatal. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, foi gasto R$ 1,01 bilhão em divulgação institucional no último ano. Desde de que essa contabilidade começou a ser feita, em 1998, é a primeira vez que a cifra ultrapassa R$ 1 bilhão.
O recorde anterior era de 2005: R$ 963 milhões. Em 2004, o governo Lula gastou R$ 956 milhões com publicidade e em 2003, R$ 667 milhões. Durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, o maior gasto aconteceu em 2001 – R$ 953,7 milhões, em valores corrigidos pelo IGPM, da Fundação Getúlio Vargas.
Segundo o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, o aumento dos gastos com publicidade "reflete uma presença forte das empresas estatais, pois estão entre as maiores do Brasil e precisam competir no mercado". Em 2006, as estatais consumiram R$ 775,2 milhões, ou seja, 76,3% do total gasto com publicidade.
O cálculo inclui apenas as despesas com a exibição e publicação da publicidade estatal, mas não incluem o dinheiro usado na divulgação de editais e balanços e, tampouco, o custo de produção do material. Também não são levados em conta gastos com patrocínio.
Segundo estimativas da Folha, em 2006, a publicidade legal custou R$ 90 milhões. Em média, os custos de produção giram em torno de 20% do valor da divulgação, ou seja, mais R$ 203 milhões. Somando tudo, tem-se um gasto de R$ 1,308 bilhão.
Fica faltando ainda o valor gasto com patrocínios, que não é divulgado por razões comerciais. Estima-se que varie de R$ 300 milhões até R$ 1 bilhão por ano. (Carol Ferrare)
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