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PT contraria Lula e pede "oposição firme" a tucanos

24/4/2007
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Ao mesmo tempo em que o presidente Lula recebe lideranças oposicionistas, o PT prega “firme oposição” aos governadores do PSDB. Na resolução do Diretório Nacional aprovada no último sábado, os petistas alertam para as “táticas diferentes” dos adversários para as próximas eleições.

"Tanto o PSDB quanto o PFL/DEM, embora muitas vezes com táticas diferentes, visam acumular forças para as eleições de 2008 e 2010. Inclusive por isto, o PT deve ter uma postura muito firme frente aos governadores de oposição, em particular os do PSDB", diz o documento, divulgado apenas ontem (23).

O texto contrasta com os discursos feitos recentemente pelo presidente Lula nos quais ele defende o diálogo com todas as forças políticas. Nas últimas semanas, o presidente recebeu diversas lideranças oposicionistas, como o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o senador Tasso Jereissati (CE), presidente do PSDB. "As relações institucionais que nosso governo mantém com os de oposição devem ser combinadas com uma oposição de alto impacto frente a esses governos", diz a resolução. No documento, o PT também admite que os partidos da coalizão não possuem um candidato natural à sucessão de Lula, em 2010. "A inexistência de uma candidatura natural para as eleições em 2010 estimula a competição entre os diferentes partidos que compõem a coalizão."

Demora na reforma O texto critica, ainda, a montagem do ministério, dizendo que Lula “não considerou devidamente” a governabilidade social e deu excessiva importância à correlação de forças no Congresso. E reclama da demora na composição do segundo escalão. "Ao PT interessa que a relação com os partidos da coalizão seja a mais institucional possível. Mas disso não deveria resultar a demora na composição do ministério." Na avaliação do Diretório Nacional do PT, o sucesso do segundo mandato de Lula depende da aproximação com os movimentos sociais, da governabilidade institucional e do embate ideológico com o PSDB. Clique aqui para ver a íntegra da resolução do PT. (Edson Sardinha)

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