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Juízes à solta

21/4/2007
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O Supremo Tribunal Federal (STF) mandou soltar os magistrados e procuradores presos pela Polícia Federal durante a Operação Furacão – em que eram acusados de vender sentenças judiciais para beneficiar empresários de jogos ilegais. Um oficial de Justiça foi hoje (21) à sede da Superintendência da Polícia Federal, segundo o portal Terra.

 

A decisão foi do ministro Cézar Peluso. Ele mandou soltar os desembargadores federais José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo Siqueira Regueira e o procurador da República João Sérgio Leal Pereira. Também deveria ser solto o juiz do TRT paulista Ernesto da Luz Pinto Dória. Mas, segundo a rádio CBN, ele pode continuar detido, já que foi preso em flagrante por porte ilegal de arma. Dos 25 presos da Operação Furacão, devem ser soltos 21.

 

Ontem (20), a Procuradoria Geral da República, a pedido da Polícia Federal, requereu ao STF exatamente o contrário. Policiais e procuradores queriam manter detidos os acusados por 30 dias, prorrogáveis por mais 30. Se o pedido não for aceito, a prisão temporária dos suspeitos terminará amanhã (22).

 

 

 

*** LEIA MAIS NOTÍCIAS DESTE SÁBADO (21)

 

Máfia caça-níquel tentou entrar no Congresso

 

Um despacho do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cézar Peluso, aponta que contraventores envolvidos na Operação Furacão buscaram aproximação com parlamentares do Congresso. O documento é de 26 de março deste ano.

 

Segundo a edição de hoje (21) do jornal Correio Braziliense, o ministro do Supremo se refere a relatório que havia recebido no dia anterior do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, sobre medidas judiciais expedidas contra a máfia dos caça-níqueis. Peluzo afirma que a organização criminosa tentava se infiltrar no Congresso Nacional.

 

“Foram constatadas tentativas de aproximação com parlamentares (senador e deputado federal). Situação que será melhor aclarada no próximo período ou na fase ostensiva da investigação”, teria escrito o ministro, segundo o jornal.

 

Há citações a deputados federais do Rio de Janeiro no inquérito da Polícia Federal. Um dos nomes é o de Marina Maggessi (PPS-RJ). Policial civil, a parlamentar se diz vítima de seus inimigos (leia). Na noite de quinta-feira (19), a Câmara desistiu de pedir à PF informações referentes à suposta ação de parlamentares na máfia (leia).
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