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Congresso em Foco
15/3/2007 | Atualizado 16/3/2007 às 8:40
Setores da Polícia Federal, a oposição na Câmara e a Ordem dos Advogados do Brasil anunciaram que vão ficar atentos à atuação do novo ministro da Justiça, Tarso Genro, afirma reportagem publicada no portal G1. Apesar de garantir que as relações com Tarso são cordiais, as instituições pretendem cobrar do novo ministro medidas não tomadas no primeiro mandato do presidente Lula, entre elas a autonomia da Polícia Federal.
"Estamos cansados e fartos do uso político da PF. Não estamos fazendo pré-julgamento, mas a gente espera que ele seja simpático à nossa bandeira pela independência. Estamos preocupados com a visão política que Tarso Genro possa ter em relação à PF", disse ao G1 o presidente da Federação dos Delegados da PF, Armando Rodrigues Coelho Neto.
As restrições da oposição a Tarso estão ligadas ao histórico político do ministro, entre eles a defesa da realização de plebiscitos e referendos para decidir sobre questões de interesse da sociedade. O líder do PSDB, deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP), considerou que, no passado, Tarso não demonstrou a isenção política que um ministro da Justiça precisa ter. "É um histórico que assusta, principalmente porque tem a Polícia Federal sob sua subordinação", declarou, também ao G1, o deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ).
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cézar Britto, garantiu ao G1 que mantém ótimas relações com o novo ministro, mas disse que a classe quer respeito às prerrogativas e exige o fim da invasão de escritórios e dos grampos telefônicos. Britto destacou que a Ordem "não aceita qualquer medida que transforme o Estado brasileiro em um Estado policial, em que se entende que tudo se resolve com a ação da polícia".
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