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Congresso em Foco
14/3/2007 | Atualizado às 22:15
O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), afirmou hoje (14) que o partido terá o direito de indicar um nome para assumir o Ministério da Agricultura. A sigla indicará o deputado Odílio Balbinotti (PR), maior produtor individual de sementes de soja do Brasil, explica Gabriela Guerreiro, da Folha Online.
Com mais esta pasta, o partido passa a controlar cinco ministérios no segundo mandato do presidente Lula: Comunicações, Minas e Energia, Saúde, Integração Nacional e Agricultura.
"O PMDB foi atendido nas suas reivindicações. Saímos satisfeitos. Foi uma decisão do presidente compatível com aquilo que o PMDB esperava", disse Temer, após encontro com Lula.
Balbinotti se reúne amanhã com o presidente Lula. No encontro, Lula deve oficializar o convite para ele assumir o ministério. De acordo com Michel Temer, os cinco ministros peemedebistas tomam posse na sexta-feira, às 9h. Seriam eles José Temporão (Saúde), Hélio Costa (Comunicações), Silas Rondeau (Minas e Energia), Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, deve assumir o Ministério da Justiça. O Ministério das Relações Institucionais deve ir para o atual ministro do turismo, Walfrido dos Mares Guia. A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT), deve ser indicada para o Ministério do Turismo.
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Em reforma a conta-gotas, Previdência deve ser do PDT
O presidente Lula deve realizar a reforma ministerial a conta-gotas. Foi o que informou hoje (14) ao deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) o ministro das Relações Institucionais Tarso Genro, informa a Folha Online. Segundo o deputado do PDT, Lula definirá os novos membros do governo assim que as pendências de cada pasta forem resolvidas.
Paulo Pereira declarou que seu interlocutor Tarso Genro, por exemplo, assumirá na sexta-feira o Ministério da Justiça, no lugar de Márcio Thomaz Bastos. O deputado paulista dá como quase certa também a indicação de Carlos Lupi, presidente do PDT, para a pasta da Previdência.
“Está tudo resolvido. Agora, é só esperar o presidente anunciar”, afirmou Paulo Pereira ao portal G1.
Para o lugar de Genro nas Relações Institucionais, o preferido de Lula é Walfrido dos Mares Guia (PTB), que deixaria a pasta de Turismo. Para lá, cogita-se a ida da ex-prefeita de São Paulo, a petista Marta Suplicy. O PT também quer indicar nomes para o ministério do Desenvolvimento Agrário e a Secretaria de Direitos Humanos.
O presidente Lula deve informar ao PMDB que o partido ficará com quatro ministérios, embora a legenda insista em ocupar mais um – Agricultura ou Previdência. Além das pastas de Comunicação (Hélio Costa) e Minas e Energia (Silas Rondeau) – indicações do Senado –, o partido deve ganhar a Integração Nacional, com a nomeação do deputado baiano Geddel Viera Lima, e o Ministério da Saúde, com a indicação de José Temporão.
Este, no entanto, é um dos pontos de discórdia entre peemedebistas: Temporão foi indicado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Portanto, deputados do PMDB alegam que ele seria da cota do Senado. Se o quinto ministério falhar, a bancada na Câmara deve pedir ao presidente cargos em estatais e bancos públicos.
Furlan anuncia saída do ministério
Em seminário para discutir o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Câmara dos Deputados, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse hoje que deixará o ministério em breve. "Ao longo de quatro anos da vida pública, na minha primeira experiência no setor público, que está prestes a terminar, eu percebi que a velocidade das decisões, das ações práticas e da colheita dos resultados é muito maior no setor privado do que no setor público", disse.
Após a apresentação, o deputado e ex-ministro da Fazenda, deputado Antonio Palocci (PT-SP), pediu a Furlan que permaneça no governo. Palocci disse que Furlan tem todo o direito de encerrar o mandato, mas caso venha a mudar de idéia, terá o apóio dos 513 deputados. "Seria importante a sua permanência", disse, em meio a aplausos dos outros parlamentares. O deputado Wellington Fagundes (PR-MT) brincou dizendo que o seminário se tornaria "o dia do fico".
Furlan: investimentos são o melhor caminho
Em seminário na Câmara, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, enumerou há pouco três medidas para "destravar" o crescimento econômico do Brasil: investimento em infra-estrutura, desoneração de investimentos e de produção e simplificação de processos como a abertura de empresas. Furlan participa de seminário sobre o Programa de Aceleração do Desenvolvimento (PAC) na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.
Para o ministro, investimentos em infra-estrutura são o melhor caminho para tornar o país mais competitivo. Além disso, afirmou, é preciso entender que a desoneração de investimentos não é perda fiscal, mas estímulo ao desenvolvimento e que a desburocratização pode valorizar o Produto Interno Bruto (PIB). As três medidas, acredita Furlan, aumentarão a criação de empregos e promoverão a inclusão social. "O PAC é um plano para colocar o Brasil na rota do crescimento da economia", disse.
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