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Congresso em Foco
28/2/2007 | Atualizado às 11:02
Pelo segundo ano consecutivo, a economia brasileira cresceu menos de 3%. Os 2,9% registrados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2006 são ligeiramente superiores aos 2,3% acumulados no ano anterior. Ainda assim, o índice representa metade do crescimento econômico mundial, que foi de 5,1%, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O crescimento também representa pouco mais da metade dos 5% prometidos pelo presidente Lula para os próximos anos, com a implantação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O percentual ficou pouco acima dos 2,7% esperados pelo mercado financeiro, mas abaixo dos 3% projetados pelo Banco Central e dos 3,2% estimados pelo Ministério da Fazenda.
Caso as previsões da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) se confirmem, o país deve ficar com o penúltimo lugar no ranking de crescimento econômico da América Latina, atrás apenas do Haiti (2,5%). Segundo a Cepal, a Argentina (8,5%) e a Venezuela (10,3%) devem apresentar índices bem mais favoráveis. Entre os países emergentes, o Brasil amarga de longe o pior desempenho, bem atrás da China, campeã de crescimento (10,7%), da Rússia (6,7%) e da Índia (9,2%).
A expansão pífia da economia brasileira não é novidade. De acordo com a Folha de S. Paulo, na década de 1990, o mundo cresceu em média 3,4%, enquanto no Brasil o avanço foi de 2,7%. Na década anterior, o cenário havia sido ainda pior: o país cresceu 1,6%, enquanto os demais registraram expansão média de 3,4%.
A pesquisa divulgada hoje pelo IBGE revela que houve crescimento nos três setores da economia: indústria (3%), agropecuária (3,2%) e serviços (2,4%). De acordo com o instituto, o PIB brasileiro cresceu no último trimestre 1,1% na comparação com os três meses anteriores. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a expansão da economia no último trimestre foi de 3,8%.
O consumo das famílias ao longo de 2006 acumulou alta de 3,8%, enquanto o consumo do governo cresceu 2,1%. De acordo com o IBGE, a formação bruta de capital fixo, que representa os investimentos produtivos do país, subiu 6,3% em relação ao ano anterior.
Os dados divulgados pelo IBGE serão revisados daqui a um mês. O instituto fará mudança na forma de calcular o PIB com o objetivo de atualizar a pesquisa e refletir melhor as mudanças na economia. Com isso, devem ser alterados todos os números publicados desde 1995.
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