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Congresso em Foco
28/2/2007 6:40
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, usou a forte queda dos mercados em todo mundo ontem para defender a prudência na condução da política econômica. Em depoimento à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado, Meirelles disse que o movimento negativo nas bolsas de valores serve de alerta.
“Talvez o que esteja acontecendo nas últimas horas nos mercados mundiais seja um aviso, de fato, para que tenhamos prudência ou, nas palavras do Banco Central, parcimônia”, declarou aos senadores.
O Ibovespa caiu 6,63%, a maior desvalorização desde 13 de setembro de 2001, em meio à crise provocada pelos atentados terroristas ao World Trade Center. A Bolsa de Valores de Xangai, na China, despencou ontem quase 9%, a maior queda em uma década, e arrastou o mercado acionário do mundo todo.
O presidente do BC disse não saber se o que aconteceu nessa terça-feira (27) faz parte de “um fenômeno prolongado” ou passageiro, mas que a movimentação reforça o entendimento de que não se pode pautar uma política econômica por situações transitórias e que as taxas de câmbio “se movem em duas direções”, podendo subir ou descer.
Questionado se a queda dos mercados poderia levar o Comitê de Política Monetária (Copom) a rever a taxa de juros, em sua reunião dos dias 6 e 7 de março, Meirelles foi evasivo. O presidente do Banco Central disse que o Copom leva em consideração uma série de variáveis e que não se apega a um ou outro fator.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, procurou minimizar os efeitos da queda da bolsa de Xangai. “São oscilações normais no mercado financeiro”, afirmou ao Estado de S. Paulo.
Mantega classificou o movimento no mercado chinês como uma “pequena correção de ativos”, que não significa um problema de longa duração. “A expectativa dos analistas é de que será uma crise passageira. Vamos chamar de turbulência. Não chamaria de crise. É uma correção. É normal que esse mercado tenha correções.” Segundo o ministro, o mercado acionário chinês se valorizou 160% no ano passado.
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