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Congresso em Foco
2/2/2007 | Atualizado 3/2/2007 às 8:41
A nova legislatura do Congresso começou ontem (1) e 20 deputados e dois senadores já registraram mudança de legenda. Em dez das trocas, os parlamentares deixaram partidos da oposição para engordar ainda mais a base aliada. Já nas demais, o troca-troca ocorreu entre siglas governistas.
O PR (fusão do PL com o Prona) abrigou nove desses deputados que trocaram de partido e espera trazer outros seis até o carnaval, aumentando a bancada da legenda para 40 parlamentares.
O líder do PR, Luciano Castro (RR), entretanto, negou que a atual migração possa representar uma reedição do mensalão. “Nós nem sabemos qual vai ser nossa participação no governo”, justificou.
“O PL esteve envolvido, e reconhecemos isso, no mensalão e na questão do sanguessuga. E tiramos a lição nas eleições, elegendo poucos deputados. Vimos que precisávamos mudar e criamos um partido novo, uma nova filosofia”, argumentou Castro.
Ele atribui o maior repasse do fundo partidário, a disponibilização de mais tempo de TV e o comando do partido nos estados como os principais motivos de atração dos parlamentares ao PR.
O líder do PSDB na Câmara, Antônio Carlos Pannunzio (SP), concorda que as atuais trocas não podem ser comparadas com as do mensalão, pois o Congresso, Ministério Público e a mídia estão atuantes.
No entanto, ele ressaltou que grande parte dos deputados muda de legenda movida pelas regalias concedidas aos governistas. “Tem casos em que isso fica muito claro, é até por vocação. Tem gente que não consegue ser oposição, não consegue ver a alternância de poder, é sempre governista”.
Nessa quinta-feira, mesmo com a mobilização para a posse e a eleição para presidente da Câmara, o PAN filiou quatro novos nomes e aumentou a bancada para cinco deputados. O presidente do partido, Cleber Verde (MA), explicou que a troca ocorreu pela proposta de “fortalecer o PAN combinada à insatisfação dos parlamentares com seus partidos”. Mais dois deputados devem aderir ao PAN na semana que vem.
Confira a lista dos deputados que trocaram de sigla:
Da oposição para a base
Vicentinho Alves (TO) - foi do PSDB para o PR
Nelson Goetten (SC) - foi do PFL para o PR
Lucenira Pimentel (AP) - foi do PPS para o PR
Homero Pereira (MT) – foi do PPS para o PR
Neilton Mulim (RJ) - foi do PPS para o PR
Laurez Moreira (TO) - foi do PFL para o PSB
Colbert Martins (BA) - foi do PPS para o PMDB
Veloso (BA) - foi do PPS para o PMDB
Sabino Castel Branco (AM) - PFL para o PTB
Armando Abilio (PB) - PSDB para o PTB
Da base para a base
Marcos Antonio (PE) - PSC para o PAN
Waldir Maranhão (MA) - PSB para o PP
Jurandy Loureiro (ES) - PSC para o PAN
Lúcio Vale (PA) - PMDB para PR
Jofran Frejat (DF) - PTB para o PR
Takayama (PR) - PMDB para o PAN
Sandro Matos (RJ) - estava sem partido e ingressou no PR
Silas Câmara (AM) - PTB para o PAN
Maurício Quintella Lessa (AL) - PDT para o PR.
Zequinha Marinho (PA) - PSC para o PMDB
Os dois senadores que trocaram de legenda foram
Fernando Collor de Mello (AL) - PRTB para o PTB de Roberto Jeferson (RJ)
Expedito Júnior (RO) - PPS para o PR
(Renaro Cardozo e Severino Motta)
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