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Congresso em Foco
2/2/2007 | Atualizado 3/2/2007 às 8:38
O presidente Lula minimizou os efeitos da eleição na Câmara sobre a união da base de sustentação do governo. “Um pouco de mercúrio resolve o problema”, brincou, sobre as “feridas” entre os partidos governistas.
Depois de passar a campanha dizendo que não interferiria na eleição da Câmara, Lula deu uma demonstração clara de preferência pelo candidato do PT, Arlindo Chinaglia (SP). Poucas horas antes da votação, o presidente defendeu a tese de a maior bancada indicar o presidente da Casa. O PMDB, que tem o maior número de deputados, aliou-se ao PT.
“Acho que o Congresso, com todas as suas divergências, sempre teve uma cultura que precisa ser respeitada. O maior partido no Congresso, no Senado tem de ter o presidente, e na Câmara ter o presidente. Essa é uma prática histórica que não foi quebrada nem no regime militar”, declarou.
Apesar da brincadeira em relação à forma como pretendia curar as feridas na base, Lula anunciou que fará uma reunião com os aliados para reagrupar os partidos que lhe dão sustentação no Congresso. “Como não tenho voto lá, estou aguardando o resultado para depois juntar os nossos companheiros, conversar e tocar o barco”, avisou
Após o resultado da eleição na Câmara, o presidente fez questão de elogiar Aldo Rebelo (PCdoB-SP), seu ex-ministro. “Neste momento em que se inicia uma nova legislatura, quero expressar o meu reconhecimento ao senador Renan Calheiros e ao deputado Aldo Rebelo pelo excelente trabalho realizado à frente do Parlamento brasileiro no período que ora se encerra”, disse o presidente, que telefonou para Aldo.
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