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Congresso em Foco
29/1/2007 | Atualizado às 12:32
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), questionado pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) a respeito da manutenção das verbas indenizatórias, afirmou que os deputados “não tem mais chances com o erro”.
Fruet falou que a Câmara não pode tratar a verba indenizatória como complemento salarial. O tucano defendeu mais uma vez a reajuste salarial dos parlamentares tendo como base a inflação. “Do jeito que está indo, logo logo, é possível que alguém vá para o Conselho de Ética devido a utilização desses recursos”, afirmou.
O deputado paranaense afirmou que o petista representa as forças que marcaram de forma negativa a Câmara, e declarou que apoiar Chinaglia “é colocar combustível em uma fogueira que estava apagando”, em referência ao término da crise política.
Fruet citou o apoio do ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti (PP-PE) à candidatura do petista. “Chinaglia não se conforma com uma decisão do PSDB em retirar o apoio sua à candidatura. Eu vou respeitar a posição que as bancadas tomarem. Fui lançado por um grupo independente, que foi condicionado ao apoio de minha bancada”., disse o tucano.
Aldo
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) desafiou Fruet para que ele citasse seis projetos importantes aprovados na atual legislatura. “Não sou delegado de polícia, nem estou para defender aumento salarial”, disse Fruet.
O tucano citou projetos em defesa da Mata Atlântica, o supersimples, a lei da biotecnologia, o projeto de lei que trata do fim da discriminação das mulheres e a lei do incentivo ao esporte. Além de medidas provisórias votadas.
“É preciso firmeza. A sua candidatura é fruto da crise. Eu quero ser o presidente que não seja líder do governo, não quero ser ministro na Câmara dos Deputados. Respeito o presidente da República, mas quero resgatar a autonomia da Câmara e ser independente”, respondeu Fruet a Aldo.
”A oposição, em especial o PSDB e o PFL, deram uma demonstração em suprema defesa da instituição, ao apoiar o presidente na condução da crise. Queremos reativar a recondução da Câmara. Pela primeira vez na história, o presidente toma posse e espera a eleição para a presidência da Câmara para nomear o ministério. Isso é uma distorção”, afirmou.
“Nós temos que eleger o presidente da Câmara, não o líder do governo. Na última legislação vivemos a “não Câmara”. Respeito o governo, respeito a instituição, mas temos que reafirmar a independência do legislativo”, disse o tucano.
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