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Cabral defende debate sobre legalização de drogas

Congresso em Foco

28/1/2007 | Atualizado às 9:41

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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), defende um debate mais aberto sobre a legalização de alguns entorpecentes. Em entrevista ao repórter Ricardo Miranda, do jornal Correio Braziliense, ele diz que não só o Brasil, mas o mundo, precisa definir já o que é pior: manter a proibição indiscriminada ao uso de substâncias entorpecentes, e a guerra que dela deriva, ou legalizar algumas e passar a controlar o seu consumo, dentro de critérios de saúde pública.

 “Deveríamos avançar na legalização de algumas drogas, discutir a legalização de algumas drogas. De maneira responsável, mas deveríamos”, afirmou o governador, sem apontar quais seriam essas drogas.

Confira alguns trechos da entrevista:

Primeiro mês de governo

 “Enfrentamos três variáveis incontroláveis, mas conseguimos dar respostas imediatas à população. Primeiro, na área de segurança, tivemos uma pronta reação diante dos marginais, enviando para (o Presídio Federal de) Catanduvas (no Paraná) doze criminosos que comandam facções no Rio. Aí vieram as enchentes, onde foi decisiva a parceria com o governo federal. E a terceira onda veio com os danos ambientais que vieram de Minas (decorrentes do rompimento da barragem da Mineradora Rio Pomba Cataguases), ameaçando comprometer o sistema de água de várias cidades do Noroeste fluminense”.

Estado desorganizado

“O quadro é de desorganização. O estado do Rio é responsável por 15 milhões de clientes fixos, que são os moradores do estado, 6 milhões de clientes transitórios, que são os visitantes nacionais e estrangeiros, tem 220 mil servidores na ativa e 180 mil inativos. É uma grande máquina com uma arrecadação muito comprometida. Nosso desafio é arrumar a casa”.

Má gestão de antecessores
 
“Uma máquina como essa não se deteriora da noite para o dia, há um acúmulo de problemas. O que ocorreu é uma mudança de prioridades. Quando eu decido acabar com o Cheque-Cidadão e pegar o seu cadastro para o Bolsa Família, mostro minha visão de gestão, de otimização dos recursos públicos. Não faço juízo das pessoas, não faço política com o retrovisor”.

Relação com Garotinho
 
“Eu não estou preocupado com isso. Garotinho tem uma história política, tem sua trajetória, mas não vou gastar energia na polêmica. Não tenho nenhuma ambição, nem mesmo de ser reeleito. Juro por Deus que não tenho”.

Aproximação com presidente Lula

“O Rio padecia durante muitos anos de ausência de interlocução nacional, o que era uma verdadeira oligofrenia. O Rio tem uma marca internacional de integração, sua história foi construída com bom relacionamento. Vários entes políticos, a começar do presidente Lula, gostam do Rio, curtem o Rio, querem o bem do Rio, e lamentavam essa má relação. Havia no Rio uma onda muito negativa, para baixo. Um dos papéis centrais do governante é gerar o clima positivo, e o Rio vive hoje uma onda positiva”.

Pena de morte 

“Sou contra”.

Prisão perpétua
 
“Eu defendo penas bem mais duras e mais rigidez na concessão de benefícios e na progressão de regime para que o criminoso pague efetivamente pelo que fez. Se nós aumentarmos muito a pena, vai acabar se transformando numa prisão perpétua”.

Redução da maioridade penal
 
“Tem que haver uma rigidez maior para crimes hediondos cometidos por menores, para que eles não sejam soltos aos 21 anos”.
 
Descriminalização do uso de drogas

“Os americanos e europeus têm que ter coragem de entrar nesse assunto. O Primeiro Mundo tem que entrar nessa discussão. Essa não pode ser uma discussão do Brasil, mas do mundo, até da ONU (Organização das Nações Unidas). O mundo está pagando muito caro por essa proibição rígida. O planeta tem que rever esses conceitos porque isso está levando a milhões de mortes por ano no mundo. Quantas pessoas morrem na Ásia, na África, nas Américas, na Europa, por conta da proibição do tráfico de drogas? Quantas morreriam se houvesse um processo de legalização e controle? Tem que botar essa conta na mesa e o primeiro país a discutir isso tem que ser os Estados Unidos, como a principal nação do mundo desenvolvido e um grande consumidor de drogas. Enquanto isso se gastam bilhões de dólares por ano no mundo inteiro no combate à droga e os resultados são muito pífios e muita gente continua morrendo”.

Opinião pessoal sobre descriminalização de drogas

“Deveríamos avançar na legalização de algumas drogas, discutir a legalização de algumas drogas. De maneira responsável, mas deveríamos. Se feito de maneira controlada, (seria) um mal muito menor do que hoje. O saldo é muito negativo. Vivemos ainda o modelo pós-Segunda Guerra Mundial, que tem 60 anos”.

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
 
“O PAC é um projeto nacional de integração, de desenvolvimento, que visa acelerar o crescimento brasileiro. O governo tem toda a razão de focar em projetos”.

 

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