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Vendedora tinha emprego de luxo na Câmara

Congresso em Foco

27/1/2007 | Atualizado às 8:30

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Reportagem publicada na edição de hoje (27) do jornal Correio Braziliense revela que  uma vendedora de pratos-feitos, que trabalha num quiosque ao lado da Câmara dos Deputados, ocupou cargos de confiança na Casa durante quatro anos com salário de R$ 3,4 mil.

De acordo com o repórter Lúcio Vaz, Divina Vitalina de Jesus, nos últimos dois meses, esteve lotada no gabinete do deputado reeleito Nelson Marquezelli (PTB-SP), com salário de R$ 3,4 mil.  Antes, ocupava um cargo de natureza especial (CNE) na Segunda Secretaria da Câmara, com salário de R$ 2,2 mil.

O jornalista conta que a servidora fazia coisas mínimas, como servir café e entregar papéis, mas que não sabia nem onde funcionava a Segunda Secretaria. O repórter  explica que inicialmente a servidora procurou esconder a jornada dupla. “Isso vai me prejudicar. Esse trailer é minha única fonte de renda”, desconversou. Foi, então, informada de que o seu nome teria sido usado como “laranja” no gabinete de um deputado. A maior parte do seu salário estaria sendo repassada para o deputado ou para funcionários do gabinete. “Não sou laranja. Vamos lá no gabinete esclarecer isso. É lá no Marquezelli”, respondeu.

Segundo a reportagem, a chefe de gabinete de Marquezelli, Burbara Zogbi, disse que Divina foi contratada, em 10 de novembro, e exonerada no dia 25 de janeiro. “O Nilton Capixaba (PTB-RO) pediu para deixar ela aqui. Antes, ela tinha um CNE na Segunda Secretaria”. Burbara afirmou que a funcionária acompanhava o motorista Jurandir nas visitas aos ministérios: “Antes, era o Jurandir que fazia isso. Mas, você sabe como é… tem que estacionar o carro. Então, passamos a mandar ela junto”. 

Além do salário de R$ 3,4 mil, a servidora recebia vale-transporte e ticket-alimentação. Divina disse que ganhava um valor diferente. “Eu recebia uns mil e poucos reais.”

 

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