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Congresso em Foco
23/12/2006 | Atualizado às 21:14
O presidente Lula disse, hoje (23), que no próximo mandato vai "cuidar" mais da população carente. Ele esteve, nesta manhã, com catadores de papel e moradores de rua do centro de São Paulo. "Fui eleito para fazer mais e melhor que no primeiro mandato. Fui eleito para cuidar de todos, mas, preferencialmente, dos mais necessitados."
Durante o evento promovido pelo Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável, Lula afirmou que tem "que cuidar mais dessa gente". O presidente disse que nos momentos de crise acabou descobrindo os verdadeiros amigos.
"Eu aprendi que, na hora que a coisa estava muito difícil, eu percebi que os amigos que eu tenho eram os trabalhadores, eram vocês," disse Lula.
O presidente ainda afirmou que os movimentos sociais poderão continuar contando com os imóveis públicos cedidos pelo governo federal. Segundo o petista, é preciso dar mais atenção aos mais pobres porque, historicamente, "o Estado não tratou a todos em igualdade de condições".
Presidente propõe teto salarial para três Poderes
O presidente Lula anunciou, ontem (22), que irá propor ao Congresso Nacional a fixação de um teto salarial para os três Poderes. Com isso, seria possível equiparar o salário dos parlamentares ao dos juízes ao mesmo tempo em que se faz a reforma política.
"Defendo a inclusão, no debate da reforma política, de uma Proposta de Emenda Constitucional sobre o funcionalismo, estabelecendo um teto salarial no país e regras para o reajute. Existem muitas distorções hoje. Precisamos encontrar um jeito para conseguirmos uma política salarial homogênea para os três Poderes", disse Lula a jornalistas, durante um café da manhã.
De acordo com reportagem publicada, hoje (23), pelo Jornal do Brasil, alguns tucanos não reagiram bem à proposta. O governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves, disse que o Executivo não tem condições de pagar salários iguais ao dos juízes, de R$ 24.500. "Quem está na vida pública não é para ficar rico", disse Aécio.
Por outro lado, o governador eleito de São Paulo, José Serra, não quis comentar a idéia de Lula. Ele também se esquivou de responder o reajuste de 90% que concedeu para todos os secretários do estado. O aumento foi dado "na calada da noite" na Assembléia Legislativa de SP, com o apoio de Serra.
BC solicita vigilância financeira de autoridades
O Banco Central orientou aos bancos e instituições financeiras que operam no Brasil para que vigiem as movimentações de parlamentares, governadores e outros membros do Executivo, Legislativo e Judiciário. A orientação faz parte da ação do Governo Federal para combate à lavagem de dinheiro.
Segundo matéria do Jornal do Brasil, a vigilância das movimentações bancárias das autoridades estarão em vigor até 2 de julho de 2007. "Não se trata de uma devassa. Se houver alguma operação suspeita, a pessoa será investigada. Não estará livre do monitoramento nem mesmo o presidente da República", esclareceu a assessoria do Banco Central.
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