Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
21/12/2006 | Atualizado 22/12/2006 às 7:36
A Comissão Mista Orçamento (CMO) aprovou hoje (18) o texto base do relatório final do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) ao Orçamento Geral da União (OGU) de 2007. Os destaques à proposta serão votados ainda hoje, segundo o presidente da comissão, deputado Gilmar Machado (PT-MG). A previsão é que o Plenário do Congresso conclua amanhã a votação de toda a proposta. "Pela primeira vez em dez anos, a comissão conseguiu aprovar o Orçamento dentro do prazo", comemorou Machado.
O salário mínimo foi fixado em R$ 380 a partir de 1° de abril. O relatório final também reajusta a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física em 4,5% e garante aos estados e municípios o montante de R$ 5,2 bilhões para repor as perdas da Lei Kandir.
Lula: aumento no mínimo não impede crescimento
O presidente Lula mostrou-se favorável ao reajuste do salário mínimo para R$ 380. Segundo o petista, a diferença entre esse valor e os R$ 375 propostos no orçamento da União para 2007 não trará impacto negativo na economia brasileira. "Não é possível admitir que R$ 5 dados ao salário mínimo possa ser motivo para o país não crescer", disse.
O novo salário mínimo ainda depende de aprovação e só entrará em vigor a partir de 1º de abril. "É importante lembrar que esse povo que vai ganhar R$ 5 a mais. No dia seguinte, vai comprar comida, vai comprar um sapato, uma roupa. Esse dinheiro nunca será comprado em dólar, vai ser comprado em comida e em produtos brasileiros", disse o presidente.
Leia outras notícias publicadas hoje (21)
Presidente defende Mantega e diz que Gil ficará
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, não saiu enfraquecido nas negociações para definir o valor do salário mínimo. Pelo menos foi o que afirmou o presidente Lula. Mantega defendia o reajuste para R$ 367, mas foi derrotado pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que acertou o aumento com as centrais sindicais.
O próprio presidente defendeu o valor de R$ 380. "Não tem equipe econômica e não tem equipe produtiva. Tem um governo do qual sou presidente da República. Eu decido as coisas, ninguém ganha, ninguém perde, quem ganha é o povo brasileiro", comentou Lula.
Reforma
Lula aproveitou uma cerimônia, no Rio de Janeiro, para anunciar a permanência de Gilberto Gil (PV) no Ministério da Cultura, no segundo mandato. "Gil é uma unanimidade na área da cultura. Fiz ver ao Gil que não tem porque sair. Acho que é bom. O Brasil ganha com isso, a cultura ganha com isso", afirmou.
Festa de posse de Lula custará R$ 1 milhão
O presidente Lula pediu uma festa modesta para sua segunda posse. Segundo o assessor especial da Presidência da República, César Alvarez, a cerimônia vai custar R$ 1 milhão, que será gasto com a instalação de grades na Esplanada dos Ministérios e de um palco para shows. A verba sairá dos cofres públicos.
Serão convidadas cerca de 1,5 mil pessoas entre autoridades do Legislativo, Judicário e familiares. Todos permanecerão no espaço em frente ao parlatório, do lado de fora do Palácio do Planalto. A festa está marcada para começar às 15h45 do dia 1º de janeiro.
No dia, Lula partirá, em carro aberto, da Catedral de Brasília ao lado do vice-presidente, José Alencar, e de suas respectivas esposas, Marisa Letícia e Mariza Gomes. O presidente tomará posse no Congresso Nacional e partirá ao Palácio do Planalto, onde fará seu discurso.
Após a cerimônia, terão início os eventos culturais com shows de Geraldo Azevedo, banda Olodum, Zé Mulato e Cassiano, bateria da Mangueira, entre outros. Segundo a organização do evento, os artistas não cobrarão cachê para se apresentarem.
Temas
PEC da Blindagem
Protestos deste domingo dividem reação de parlamentares nas redes