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Congresso em Foco
13/12/2006 20:45
Na primeira reunião com os partidos da coalizão, o presidente Lula evitou falar de temas espinhosos como eleição para as mesas diretoras da Câmara e do Senado, reforma ministerial ou reajuste do salário mínimo. Em compensação, pediu aos integrantes das legendas que elaborem, em 45 dias, propostas para reformas política e tributária.
Lula se comprometeu a apresentar ao grupo, na próxima semana, pontos do pacote fiscal. Garantiu ainda que a coalizão saberá com antecedência quais as medidas que o governo estuda para impulsionar o crescimento da economia. Mas segundo o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, isso não significa que os partidos poderão vetar pontos do pacote.
"O conselho político não é deliberativo, emite opinião política que o presidente pode achar conveniente acatar ou não as sugestões", esclareceu. Antes do encontro, o ministro orientou os dirigentes partidários a deixarem de lado as eleições no Congresso. "Não se tratou disso. Todo mundo teve vontade de falar, mas ninguém teve coragem", afirmou o líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PE).
Apesar de ter abolido o tema da pauta, Lula pediu "sintonia fina" aos partidos da coalizão. O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, endossou o coro e disse que, com a aliança, espera não ver mais derrotas do governo no Congresso. "Só haveria possibilidade de derrota se a coalizão não fosse capaz de dar seqüência a esse espírito da coalizão que vem sendo construído pelo presidente", disse.
Participaram do encontro os presidentes do PC do B, Renato Rabelo, do PRB, Vitor Araújo, do PMDB, Michel Temer (SP), do PDT, Carlos Lupi, do PR, Alfredo Nascimento, do PV, Luiz Penna, do PP, Nélio Dias, do PRB, Marcelo Crivela e do PSB, Eduardo Campos. Também estavam presentes o líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio (PE), e o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral.
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