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Dossiê: prisão põe deputado eleito na mira da CPI

Congresso em Foco

25/11/2006 | Atualizado às 9:46

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A CPI dos Sanguessugas vai pedir à Polícia Federal que abra uma nova frente de investigação sobre a origem do dinheiro que seria usado na compra de um dossiê contra políticos tucanos. O pedido será feito pelo deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), um dos sub-relatores da comissão.

Segundo Gabeira, a prisão do deputado federal eleito Juvenil Alves (MG) e o suposto envolvimento dele com lavagem de dinheiro e transações de dólares são elementos suficientes para investigar uma ligação com os dólares que estavam com petistas no momento da prisão de Gedimar Passos e Valdebran Padilha.

"Pela primeira vez vislumbrou-se de onde vieram os dólares, com a prisão do Juvenil Alves. Vou sugerir que o delegado de Cuiabá procure trocar informações com o delegado que analisa a Operação Castelhana que prendeu o Juvenil, para ver se pode nos ajudar", disse o sub-relator.

Gabeira ressalvou, no entanto, que não está acusando Juvenil de participação no caso. "Não estou acusando ninguém de nada, mas é uma coisa para ser investigada. Ele é um quadro do PT, equipado para levar e trazer dólares de forma profissional. E o próprio José Dirceu conversou com ele quando era candidato, já via o potencial dele".

Ontem o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais desencadeou uma devassa na prestação de contas de Juvenil, preso na quinta-feira durante a Operação Castelhana, da Polícia Federal, sob a acusação de comandar um esquema de blindagem fiscal e patrimonial de empresas. As fraudes teriam provocado um rombo de pelo menos R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

De acordo com o jornal Estado de Minas, atendendo a uma determinação do Ministério Público Federal, a PF encaminhou ao TRE 13 itens da documentação apreendida nos escritórios de Juvenil durante a operação, contendo informações sobre a contabilidade de algumas atividades do advogado. Durante a investigação, foram interceptados diálogos telefônicos relacionados à campanha eleitoral de Juvenil. O objetivo é descobrir se há evidências de uso de caixa dois.

O diretor da Secretaria de Controle Interno e Auditoria do TRE, Adriano Denardi, informou que técnicos analisarão toda a documentação. "Estamos buscando no conjunto da documentação evidências que possam sugerir a captação de recursos sem declaração ou o uso de recursos sem trânsito pela conta bancária (caixa 2)", disse Denardi. Mesmo na hipótese de que o TRE encontre elementos para desaprovar as contas de Juvenil, porém, ele deverá ser diplomado em 18 de dezembro.

Segundo Renato Moreira Campos, um dos advogados do deputado eleito, Juvenil não quer que nenhuma medida jurídica seja tomada para reduzir o tempo de sua prisão temporária. De acordo com Campos, o petista quer deixar claro que há todo o interesse em contribuir com as investigações.

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