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Lula destaca amizade "há 30 anos" com tucanos

Congresso em Foco

23/11/2006 | Atualizado às 18:06

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O presidente Lula disse hoje (23), em reunião com governadores aliados, que não terá dificuldades em dialogar com a oposição. Como exemplo, o presidente citou a sua "relação de amizade" com os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). De acordo com o próprio presidente, eles são seus amigos "há 30 anos".

Lula também afirmou que conversará com o MD, fusão do PDT, PV e PPS. O presidente aconselhou aguardar até 2010 aos que querem fazer oposição ao seu governo. "A próxima reunião será com a presença de todos os governadores. Se alguém quiser fazer oposição que faça em 2010, quando não terei mais mandato. Até lá, a nossa função é governar este país da melhor forma", disse.

O presidente brincou ao afirmar que os governadores que quiserem correr dele no segundo mandato "terão que preparar as canelas" porque ele está "fisicamente melhor do que em 2002" para alcançá-los.

Lula reafirmou que é "amigo de Aécio e Serra há 30 anos e não há 30 dias". "A Yeda Crusius conheço menos, mas ela será bem tratada. Acabou a disputa ideológica. Isso não está mais em jogo. Certo ou errado nós estamos eleitos e espero que estejamos certos", disse.

Reeleição

Lula afirmou que era contrário à reeleição, mas indicou que mudou de idéia em relação ao tema. "Na hora que decidi ser candidato achei que era possível fazer melhor no segundo mandato. Aproveitar o acúmulo de experiência para o segundo mandato".

No entanto, o presidente disse que não espera que o seu segundo mandato seja mais fácil do que o primeiro. De acordo com Lula, as cobranças são maiores para os que se reelegem. "O povo é mais exigente. Se fizermos apenas o que já fizemos, o povo vai se questionar sobre o que adiantou ter dado uma outra oportunidade", disse.

Amigos

Lula reconheceu que priorizou a escolha de amigos e não de pessoas tecnicamente qualificadas durante a montagem de sua equipe de governo no primeiro mandato. "Nessa hora, não tem relação de amigo. Agora é chefe de Estado. Em vez de vocês procurarem amigos, procurem por uma pessoa qualificada para o cargo que espera uma chance. Eu aprendi uma lição. Com a máquina pública mais eficiente e qualificada, mais fácil é para o governante governar", disse.

O presidente admitiu ainda ser mais fácil nomear do que demitir integrantes da administração pública. Em seu primeiro mandato, dois ministros de destaque deixaram o governo sob denúncias de irregularidades: Antonio Palocci e José Dirceu.

Ex-ministro da Casa Civil, Dirceu pediu demissão do cargo após ter sido envolvido nas denúncias do mensalão. Palocci também pediu demissão depois que investigações da Polícia Federal apontaram seu envolvimento na quebra ilegal do sigilo do caseiro Francenildo Santos Costa.

A oposição

O deputado Rodrigo Maia (RJ), líder do PFL na Câmara, disse que as palavras do presidente Lula mostram que o governo caminha para um regime de ditatorial. "O sistema democrático exige que o governo seja fiscalizado. Pedir que não exista oposição é muito grave. Ele está caminhando próximo a outros presidentes com linha autoritária como o Hugo Chávez, na Venezuela", declarou.

O senador José Jorge (PFL-PE), candidato à vice-presidência da República na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o papel da oposição é questionar o governo. "Estamos em um país democrático, as conclusões são tiradas das divergências de opiniões. Da mesma maneira que a população concedeu o mandato ao presidente, nos deu o mandato para fazer oposição", disse.

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