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Congresso em Foco
16/11/2006 | Atualizado às 6:15
O presidente Lula decidiu chamar o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), e a Executiva Nacional do partido para ampliar sua interlocução com os peemedebistas, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. A idéia é acalmar os ânimos da maior bancada da Câmara e abrir uma negociação "institucional" com a legenda, como defende Temer.
De acordo com matéria de Cida Fontes e Christiane Samarco, parte da bancada na Câmara não admite que a interlocução do Planalto com o partido se restrinja ao trio composto pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo senador José Sarney (AP) e pelo deputado Jader Barbalho (PA).
Anteontem, Temer criticou publicamente Lula por manter "conversas de natureza pessoal, em detrimento da relação institucional com o PMDB".
'Sugeri ao presidente que busque trazer todo mundo, oferecendo a todos condições de conversar com dignidade", diz o deputado Geddel Vieira Lima (BA), salientando que todos os grupos estão representados na Executiva. Ele, o governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o ministro Tarso Genro acreditam que no encontro da próxima semana Lula deverá apresentar aos peemedebistas as principais medidas que pretende submeter ao Congresso no segundo mandato.
Só a partir dessa iniciativa Lula começará a definir o espaço do PMDB no governo. No momento, a sigla enfrenta a divisão interna e ainda está em guerra aberta com o PT por cargos na Esplanada dos Ministérios. No encontro, Temer também levará ao Planalto uma posição dos sete governadores peemedebistas eleitos, que se reúnem amanhã, em Florianópolis. Apenas dois deles apoiaram Geraldo Alckmin (PSDB) na eleição presidencial.
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