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Congresso em Foco
15/11/2006 8:50
O futuro presidente da Câmara terá em mãos orçamento de dar inveja à maioria dos prefeitos. O orçamento previsto para 2007, de R$ 3,387 bilhões, só é inferior ao de três capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O recurso será usado para pagar pessoal, arcar com a manutenção da Casa e investir em obras, ressalta reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
A disputa pelo cargo tem outros componentes. Cabe ao presidente da Câmara, por exemplo, aceitar ou recusar o pedido de abertura de processo de impeachment do presidente da República, que não pode ser feito por partidos - deve partir de representantes da sociedade civil ou de parlamentares.
Neste primeiro mandato houve 26 solicitações de impeachment contra Lula. Todas foram arquivadas pelos presidentes da Câmara: João Paulo Cunha (PT-SP), que a presidiu de 2003 a 2004; Severino Cavalcanti (PP-PR), no posto de fevereiro a setembro de 2005; e Aldo Rebelo (PC do B-SP), eleito em 28 de setembro.
O próximo titular do cargo será escolhido em 1º de fevereiro de 2007, mesmo dia em que tomam posse os deputados eleitos em outubro. Além de Aldo, que desconversa ao ser questionado sobre a reeleição, pelo menos outros seis parlamentares articulam suas candidaturas.
O PT tem pelo menos dois deputados com pretensões de suceder o atual presidente, diz a reportagem de Eugênia Lopes: o líder do governo, Arlindo Chinaglia (SP) e José Eduardo Martins Cardozo (SP).
No PMDB, os candidatos são Eunício Oliveira (CE), ex-ministro das Comunicações; e Geddel Vieira Lima (BA). Também postulam a vaga Inocêncio Oliveira (PL-PE) e Fernando Gabeira (PV-RJ).
O presidente da Câmara tem o poder ainda de conduzir as sessões de forma a aprovar ou rejeitar um projeto, de acordo com os interesses em jogo. Esse é um dos motivos que levam o governo a trabalhar para ter no cargo um aliado. É o presidente da Câmara que também faz a pauta de votação, escolhendo projetos que irão ao plenário, e designa relatores que podem favorecer ou dificultar a vida do governo.
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