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Congresso em Foco
14/11/2006 17:04
O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), criticou hoje (14) às negociações conduzidas pelo presidente Lula para aumentar a participação do PMDB no governo federal. Temer disse que as conversas do governo com o partido caminham em um passo "equivocado", e não descarta um novo "racha" no PMDB no final do processo de composição do novo governo.
De acordo com Temer, interlocutores de Lula substituíram as negociações institucionais com o PMDB por conversas "individuais" com peemedebistas alinhados a Lula. "Estão abandonando as negociações institucionais, que estão sendo pessoais. Isso repete os erros do passado. A seguir nesse ritmo, não haverá unidade no PMDB. Esse gestual político acaba levando para a divisão do PMDB", declarou o peemedebista.
O deputado afirmou que terá "posição de independência absoluta" em relação ao governo. "Me declaro em posição de independência absoluta ao não ver o PMDB institucionalmente convocado para o diálogo. O problema não é com o deputado fulano de tal, mas com a instituição PMDB", disse.
Em relação à "coalizão política" proposta por Lula na composição de forças para o seu segundo governo, Temer criticou a mudança no rumo proposto inicialmente pelo presidente. "Eu não estou reclamando do presidente, mas as coisas estão tomando um rumo que me parece inadequado. Qual é o significado de coalizão? É política, com partidos partícipes do governo e co-responsáveis por ele", afirmou.
Temer, no entanto, deixou espaço aberto para um diálogo com o governo federal, caso o presidente retome as conversas institucionalmente. "Posso até fazer parte de uma trincheira, mas não posso ser ditador do partido. Eu não me insurgiria contra uma decisão partidária", disse.
O deputado paulista negou, entretanto, que esteja disposto a aceitar um ministério no próximo mandato do presidente. "Isso foi insinuado no passado, não agora. Embora eu continuasse não querendo, a Constituição me impede porque já tenho mais de 65 anos", declarou.
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