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Congresso em Foco
27/10/2006 | Atualizado 28/10/2006 às 0:25
Os candidatos iniciaram o terceiro bloco do debate falando sobre corrupção. Alckmin afirmou que o Brasil não vai crescer enquanto não erradicar "essa praga" e que a impunidade incentiva o roubo dos cofres públicos.
"Uma nação precisa ter princípios, ter valores. Eu viajei no Brasil inteiro e senti uma indignação com o que aconteceu no pais nesses últimos anos. O dinheiro da corrupção é o que falta na escola, o que falta no hospital", afirmou.
O presidente Lula retomou o discurso de que nunca a corrupção foi combatida como no atual governo. "A corrupção esta aparecendo agora porque era um tumor que estava enrustido e que, na hora em que metemos a agulha e começamos a espremer, começou a sair o pus. Nós resolvemos combater a corrupção", disse o petista.
Alckmin rebateu e disse que os escândalos no atual governo não param e eles continuam a esconder tudo - inclusive a origem do dinheiro que compraria o dossiê. "As coisas começaram no Planalto e não é possível o mandatário não saber o que aconteceu", provocou.
"Deve ter uma técnica de psicodrama que ele fez. Ele chuta as coisas. Falar é fácil, mas você sabe, quando você deita a cabeça no travesseiro, sabe que ninguém neste país fez investigação como a gente fez", respondeu o petista.
Impostos
Lula afirmou que a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que deve ser aprovada pelo Congresso até o fim do ano, vai desonerar os micro empresários. O petista afirmou ainda que a carga tributária no governo anterior era mais alta. "No governo deles, foi o maior aumento de imposto da história do Brasil. Já desoneramos R$ 32 bilhões de impostos", afirmou.
Alckmin afirmou que reduziu impostos quando era governador de São Paulo e disse que vai fazer o mesmo no governo federal. Lula rebateu: "Nesse país sequer tinha credito para pequeno e micro empreendedor. É a primeira vez que o BNDES destina uma parcela grande para ajudar o micro e pequeno empreendedor", alfinetou o petista.
"O Brasil, que já tinha carga tributária altíssima, passou no atual governo para 38% [do PIB]. Ele aumentou o PIS, a Cofins, o Pasep, a Contribuição sobre o Lucro Líquido. Eu reduzi de 200 produtos", afirmou. Lula criticou a política tributária de Alckmin. Afirmou que ele defende a guerra fiscal entre os estados e não apóia a aprovação da reforma tributária no Congresso.
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