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Inquérito acusa Palocci de coordenar "máfia do lixo"

Congresso em Foco

19/9/2006 | Atualizado às 4:00

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Uma semana depois de ter sido apontado pela Polícia Federal como o mandante da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci deve ser apontado pela Polícia Civil como o coordenador da "máfia do lixo", um esquema de superfaturamento na prefeitura de Ribeirão Preto entre os anos de 2001 e 2004.

O delegado seccional de Ribeirão Preto, Benedito Antonio Valencise, deve concluir hoje o inquérito sobre irregularidades nos contratos de limpeza da prefeitura e enviá-lo à Justiça, com pedido de prisão dos envolvidos.
Palocci e outras nove pessoas serão acusados por peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Valencise não quis antecipar nomes, nem dizer se pedirá a prisão do ex-ministro da Fazenda, candidato a deputado federal nestas eleições.

Por mais de um ano, o delegado investigou as denúncias de irregularidades nas gestões dos petistas Palocci (2001 a 2002) e Gilberto Maggioni (2002 a 2004). Segundo ele, o contrato de limpeza urbana em Ribeirão teria sido superfaturado em cerca de R$ 30,7 milhões ao longo das gestões de Palocci e Maggioni. Baseado no depoimento de Rogério Buratti, ex-diretor do grupo Leão Leão e ex-secretário de Palocci, o delegado declarou que o dinheiro obtido com a empresa era usado para pagar propina ao PT e a políticos petistas.

"Ele (Palocci) era o coordenador de todo o esquema", disse o delegado Benedito Valencise, que presidiu o inquérito. Mesmo que não estejam entre os que terão prisão pedida, os dois ex-prefeitos podem ser denunciados pelos crimes de peculato, falsidade ideológica, formação de bando ou quadrilha e lavagem de dinheiro. O delegado já os indiciou pelos crimes e vai solicitar ao Ministério Público, após enviar o inquérito à Justiça, que faça as denúncias.

O advogado José Roberto Batochio, que defende o ex-ministro, disse estranhar que o inquérito seja concluído agora, às vésperas das eleições. Para ele, o inquérito "não demonstra qualquer irregularidade" na gestão de Palocci. Os demais acusam também negam envolvimento com as denúncias de corrupção.

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