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Congresso em Foco
18/9/2006 | Atualizado às 20:28
Os presidentes do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), pediram nesta segunda-feira (18) que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio de Mello, investigue o presidente Lula, o presidente do PT e o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, por interferência no processo eleitoral. O PPS também endossou o pedido.
Marco Aurélio informou que o corregedor-geral do TSE, ministro Cesar Asfor Rocha, vai conduzir as investigações. Segundo ele, o TSE vai levantar apenas se houve abuso de poder econômico ou outro crime eleitoral no episódio. A apuração criminal continuará a cargo da Polícia Federal.
Os dirigentes dos dois partidos sustentam que o governo usou a PF de maneira política durante a operação que impediu a compra de um dossiê que envolveria o tucano José Serra no escândalo dos sanguessugas. O material, apreendido na última quinta-feira (14), seria vendido pelos sócios da Planam a pessoas ligadas ao PT.
"A PF, que sempre se orgulha de mostrar suas façanhas e proezas, escondeu desse jeito o resultado da prisão e apreensão como aconteceu em São Paulo, enquanto em Cuiabá se promoveu um grande espetáculo com essa profusão de detalhes", disse o advogado do PSDB, Ricardo Penteado.
A polícia já abriu inquérito para apurar a compra do dossiê, mas o presidente do PFL exigiu uma investigação paralela do TSE porque, segundo ele, Bastos pode interferir a favor de Lula nos trabalhos dos agentes. A corporação é subordinada ao Ministério da Justiça.
"Nós queremos que o TSE faça a investigação criminal, já que não confiamos na imparcialidade do ministro da Justiça. Ele já tem mostrado que é o advogado criminalista do presidente da República", afirmou Bornhausen, em evento do Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio.
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