Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
31/8/2006 | Atualizado às 14:26
Assim como o programa de governo Lula, o projeto de Orçamento da União para 2007 também não prevê a redução da carga tributária federal, segundo reportagem publicada hoje pela Folha de S. Paulo. O texto será encaminhado nesta quinta-feira (31) ao Congresso Nacional.
De acordo com o jornal, as projeções da área técnica apontam para uma carga de impostos, taxas e contribuições de R$ 602 bilhões, equivalentes a 26,19% da renda nacional - uma pequena elevação sobre os 26,14% do PIB nas estimativas para este ano.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que a redução do peso dos impostos continua sendo uma meta do governo. Incluindo os tributos estaduais e municipais, a carga tributária atingiu recorde de 37,37% do PIB no ano passado.
"Já falei e repito: vamos reduzir a carga tributária, vamos manter o superávit primário em 4,25% do PIB, vamos continuar fazendo esforço fiscal, diminuindo gastos de custeio", afirmou Mantega, que não falou em prazos ou números. A área econômica, porém, desistiu de cumprir integralmente o compromisso de reduzir em 0,1 ponto percentual do PIB as despesas permanentes, diz a Folha.
A medida foi fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2007, ainda não aprovada pelo Congresso. Para contornar a restrição, os Ministérios da Fazenda e do Planejamento vão tirar programas sociais da lista das despesas sujeitas à regra.
A proposta orçamentária prevê aumento dos gastos com pessoal de R$ 108 bilhões para R$ 117 bilhões; com investimentos, de R$ 15,5 bilhões para R$ 17,5 bilhões; e um salto de R$ 41 bilhões para R$ 46 bilhões do déficit da Previdência.
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
Atualização Fiscal
Câmara aprova projeto que atualiza valores de bens no Imposto de Renda