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Carlos Lupi é reconduzido à presidência do PDT

25/3/2011
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Mário Coelho

Por aclamação, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi reconduzido nesta sexta-feira (25) à presidência nacional do PDT. Logo após, ele se licenciou do cargo, já que a Comissão de Ética Pública do governo federal determina que não é possível acumular cargo no Executivo e em direção partidária. Em seu lugar, ficarão os deputados André Figueiredo (CE) e Brizola Neto (PDT), em esquema de rodízio. Eles foram eleitos, respectivamente, primeiro e segundo vice-presidentes da legenda.

Após o anúncio oficial da nova diretoria, o presidente do partido Carlos Lupi submeteu ao diretório o indicativo da executiva nacional que propõe que os municípios com mais de 200 mil habitantes tenham candidatura própria. Segundo ele, os que optarem por não ter candidato devem informar a decisão para as executivas estadual e nacional do partido. Os membros do diretório apoiaram com palmas a resolução. ?Temos que ter bom senso e equilíbrio, mas não podemos deixar de ter metas, 2012 tem que ser o ano do PDT. Vai ser o ano da reestruturação do nosso partido?, disse Lupi.

Lupi ressaltou que partido existe "para ter candidato". "Foi assim que o PT chegou ao poder", comentou. "O partido está se fortalecendo muito nacionalmente, mas temos que trabalhar e abrir o partido para o jovem. Não para carregarem bandeiras, mas que eles venham para se eleger, para serem protagonistas do processo eleitoral. Temos que abrir o partido para nova geração", completou.

Em entrevista após à recondução ao cargo, Lupi foi questionado sobre eventuais saídas de pedetistas para entrar no Partido Social Democrático (PSD), recém fundado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM). "Nenhuma preocupação. O campo do Kassab é diferente do nosso. O dele está sendo mais um partido de representação eleitoral do que a formação de um partido ideológico", disse Lupi.

Também fazem parte da Executiva Nacional do PDT o ex-governador do Maranhão Jackson Lago (vice-presidente), Manoel Dias (secretário-geral) e o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), como secretário-adjunto.

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