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Congresso em Foco
26/5/2009 21:09
Rodolfo Torres
O relator do caso Edmar Moreira no Conselho de Ética da Câmara, Nazareno Fonteles (PT-PI), cobrou há pouco respostas do deputado acusado de uso irregular da verba indenizatória. O deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) se recusou a responder perguntas do petista e de parlamentares do DEM, antiga sigla do parlamentar mineiro.
"A falta de esclarecimento é um agravante para a situação. Um dificuldade a mais", afirmou Fonteles, que apelou para que Edmar "faça um esforço" e responda os questionamentos.
Conhecido por ter construído um castelo no interior de Minas Gerais, Edmar Moreira responde a um processo por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de uso indevido da verba indenizatória.
O petista piauiense questionou Edmar por que o deputado mineiro justificou a contratação de segurança privada com contrato datado de dezembro de 2007, quando o serviço começou a ser prestado em maio daquele ano. Além disso, Fonteles destacou que, para tanto, Edmar apresentou uma fotocópia, sem autenticação.
O depoimento de Edmar Moreira transcorreu à tarde e foi reiniciado à noite, logo após o término da sessão plenária desta terça-feira (26). Durante a sessão do Conselho de Ética desta noite, Edmar retificou uma informação ao colegiado, admitindo que o tenente Jairo Almeida Lima, chefe de segurança de sua equipe, trabalhou no gabinete de seu filho (o deputado estadual Leonardo Moreira) entre novembro de 2004 e junho de 2005. Ou seja, antes de o tenente ser contratado por suas empresas.
Alegando inocência no episódio, Edmar Moreira afirmou que o uso de verba indenizatória para contratar serviços de empresas de parlamentares não era proibido à época da contratação. O deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), aproveitou para anunciar que votará contra a cassação do mandato de Edmar. "Temos de arquivar essa grande injustiça."
O peemedebista também questionou outros casos em que parlamentares são acusados de irregularidades e não têm o mesmo tratamento conferido a Edmar. Como exemplo, Wladimir citou o episódio da farra das passagens aéreas, em que congressistas cediam a terceiros parte de suas cotas de bilhetes parlamentares.
Por sua vez, o próprio Edmar destacou que, apesar do constrangimento sofrido com a repercussão do caso, dorme tranquilo. " A verdade virá à tona. Peço que cada um faça uma reflexão ao analisar esse meu caso", afirmou Edmar.
No entanto, o relator do processo finalizou ressaltando que "cada caso é um caso e tem de ser estudado circunstancialmente". Fonteles também fez um apelo para que o tenente Jairo Lima compareça ao colegiado. A próxima sessão do Conselho de Ética será nesta quarta-feira, às 14h30.
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