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PR e PDT brigam pelo último cargo na Mesa do Senado

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3/2/2009 | Atualizado 4/2/2009 às 2:44

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A quarta-secretaria da Mesa Diretora do Senado, cargo com menor importância da composição, tem sido, desde ontem (2), intensamente disputado pelo PR e pelo PDT. Os partidos entraram em rota de colisão a partir da decisão do novo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), em indicar os repubicanos para a posição. O PDT, que tem a maior bancada, promete entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) caso Sarney não reveja sua indicação.

O PR justifica o interesse pela posição por conta do tamanho da bancada quando a legislatura começou, em 2006. Naquele momento, o partido tinha quatro senadores, o mesmo número de eleitos pelo PDT. No ano seguinte, Patrícia Saboya (PDT-CE) saiu do PPS e entrou na trincheira pedetista. Com isso, o PDT teria a maior bancada e o direito a ocupar um cargo na Mesa.  Em jogo, está a possibilidade de nomear cargos comissionados e de ter maior poder nas discussões, apesar de a quarta secretaria ser o cargo de menor expressão na Mesa.

Segundo o senador Expedito Junior (PR-RO), o entendimento da bancada do PR é que vale o número de parlamentares que tomaram posse. "Na verdade, o regimento diz que seria a quantidade de senadores diplomados. Mas como as informações nem sempre chegam a tempo, o Senado usa a quantidade que tomaram posse", afirmou o senador de Rondônia. Mesmo usando esse critério, os dois partidos teriam o mesmo número de representantes na Casa.

"Isso é um estelionato", disparou o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Ontem, ele e o senador Osmar Dias (PDT-PR) chegaram a conversar com Sarney. O paranaense chegou a gritar: "Presidente, o senhor não vai respeitar a proporcionalidade?" Por enquanto, a disputa está embolada. O PR quer ir para o voto caso não haja uma saída negociada. Já o PDT promete ir a Justiça.

"Se o PMDB pegasse uma vaga dele e desse para o PR, tudo bem, isso é uma negociação. Mas ele não pode pegar a vaga de outro partido e negociar. É uma clara retaliação por termos votado com o Tião", afirmou Cristovam. O senador de Rondônia nega que exista essa conotação. "Nós temos direito por causa da nossa bancada", retrucou. Se o PDT ficar com a vaga, Patrícia Saboya assume. Já o PR vai escolher entre César Borges (BA) e Magno Malta (ES).

O PDT conta com o apoio do PT para assumir a quarta secretaria. Mas o PR está junto com o grupo que levou Sarney ao poder. Encabeçam a pressão pelos republicanos os senadores Gim Argello (PTB-DF) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Até o momento, já estão definidos na Mesa Marconi Perillo (PSDB-GO) na primeira vice-presidência, Sherys Slhessarenko (PT-MS) na segunda vice-presidência, Heráclito Fortes (DEM-PI) na primeira secretaria, Mão-Santa (PMDB-PI) ficará com a terceira secretaria e o PTB terá direito a segunda, em um nome ainda não definido.

Por conta da briga entre os dois partidos, a sessão do Senado para anunciar os novos componentes da Mesa Direitora ainda não começou. José Sarney entrou no Plenário duas vezes suspendendo o início dos trabalhos. "Se a vaga não for nossa, a presidência de Sarney vai começar com uma ação na Justiça", adiantou Cristovam. A sessão deve começar às 17h. (Mário Coelho)

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