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Congresso em Foco
31/10/2008 16:15
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, voltou hoje (31) a negar a intenção do governo em reduzir os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) por causa da crise financeira internacional.
Segundo a ministra, em vez de cortar os recursos previstos para infra-estrutura, o governo optou por manter os investimentos na área para enfrentar de “forma muito mais robusta e favorável” a crise. Para ela, há apenas uma “torcida política” por parte de setores da oposição para que o ritmo das obras diminua.
“Não vejo esse cenário. Se você pegar os gastos [com obras do PAC], multiplicamos em 3,5 vezes o que gastamos no ano passado. Tivemos um dos melhores desempenhos em 2008. Não há, tecnicamente, motivos [para desacelerar as obras]", afirmou em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da Rádio Nacional.
Na avaliação de Dilma, as medidas adotadas recentemente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, são positivas para conter as restrições ao crédito.
“O crédito secou internacionalmente. Eles [Mantega e Meirelles] tentam e conseguem resolver um problema sério que é a volatilidade cambial. Acho que o Banco Central tem conduzido de forma correta a política monetária e isso é visível.”
Segundo Dilma, “pela primeira vez na história das crises financeiras internacionais”, o Brasil não quebrou, o que é reflexo da desindexação da dívida privada interna e pública do dólar.
“Desta vez, o governo não está quebrado, nós temos reserva, não recorremos ao Fundo Monetário Internacional [FMI], não temos que aceitar nenhum receituário recessivo para enfrentar a crise, não estamos vivendo uma situação limite. Isso não é motivo para a gente cantar em verso e prosa essa situação, mas é motivo para a gente reconhecer que isso é favorável ao Brasil.”
"Fizemos o maior superávit primário dos últimos anos. Eles [Estados Unidos e países da Europa] têm um problema seriíssimo de insolvência do sistema financeiro. Ninguém pode supor, em sã consciência, que eles não estejam em processo recessivo. O governo brasileiro tem hoje uma margem de manobra que nunca teve antes. A prioridade é o PAC inteiro, não estamos fatiando o PAC", acrescentou a ministra. (Edson Sardinha, com informações da Agência Brasil)
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