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DEM admite lançar candidato à sucessão de Garibaldi

31/10/2008
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Na corrida pela sucessão presidencial no Senado, a segunda maior bancada da Casa, o DEM, com 13 senadores, irá aguardar o posicionamento do PMDB para definir sua estratégia na eleição de fevereiro. Segundo o líder do DEM, José Agripino (RN), o partido pretende caminhar junto com os peemedebistas, mas não descarta a posssibilidade de lançar um candidato próprio para suceder Garibaldi Alves (PMDB-RN).

“Vamos aguardar o posicionamento do PMDB, pois sempre fizemos isso. Se o PMDB abrir mão de candidato próprio, o Democratas será a bola da vez. Somos a segunda maior bancada”, disse Agripino ao Congresso em Foco. “Mas ainda está muito longe para discutir isso. As eleições serão somente em fevereiro”, ponderou.

Para o vice-líder do partido Antonio Carlos Júnior (BA), o momento agora é de “observar o quadro”. O senador afirma que a bancada só tomará alguma posição quando o cenário da disputa estiver mais definido. Até o momento, apenas o candidato do PT, senador Tião Viana (AC), teve sua candidatura à presidência da Casa oficializada.

“O Democratas vai continuar observando. Somente com o quadro mais visível, tomaremos alguma posição. A bancada ainda nem tratou sobre o assunto”, afirmou o vice-líder.

Na Câmara, segundo o vice-líder do DEM José Carlos Aleluia (BA), as articulações da bancada serão no sentido de buscar consenso entre os partidos de menor representação e a oposição. Aleluia afirma que o DEM tem simpatia pelo deputado Ciro Nogueira (PP-PI) – que desponta como candidato da minoria –, mas que também pode apoiar o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), que já teve sua candidatura oficializada.

“Vamos dialogar com os partidos menores e, principalmente, com o PPS e com o PSDB. Queremos na Câmara um presidente que respeite, em primeiro lugar, a Constituição, e depois o regimento [interno]. O presidente da Câmara não pode fazer oposição ao governo, mas também não pode fazer só o que o governo manda”, considerou Aleluia. (Renata Camargo)

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