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Congresso em Foco
22/9/2008 | Atualizado às 12:12
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), irá encaminhar nesta semana aos gabinetes de todos os senadores e aos servidores que exercem cargos de chefia no Senado uma cópia da súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe a prática de nepotismo nos Três Poderes. Em postura contrária a tomada anteriormente – em que Garibaldi chegou a afirmar que não iria tomar nenhuma posição, pois não estava “lidando com nenhum menino de grupo escolar” –, o presidente da Casa decidiu pressionar para que os parentes de autoridades sejam demitidos. A assessoria de Garibaldi ainda não confirmou a informação.
Segundo o jornal Estado de S. Paulo, entre os parlamentares que ainda empregam parentes está o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que chegou a propor “cotas para parentes”, para permitir a contratação de parentes com “reais qualificações”. O parlamentar emprega a mulher, a filha e um sobrinho. Também só deve cumprir a decisão da Justiça se “oficialmente obrigado pelo Senado”, o senador Almeida Lima (PMDB-SE), que emprega dois sobrinhos. O parlamentar têm declarado à imprensa que vai aguardar uma posição oficial da Mesa Diretora da Casa.
Na lista dos praticantes de nepotismo que ainda descumprem a decisão do STF, está o senador Augusto Botelho (PT-RR) que mantém o irmão em seu gabinete e ainda não se posicionou a respeito da demissão. Outro parlamentar que mantém empregado parentes e é "padrinho" de parentes de amigos é o primeiro-secretário da Casa, senador Efraim Morais (DEM-PB). Somente ele tem 23 funcionários que estabelecem relação de nepotismo. Terão também que demitir parentes, a secretária-geral da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, que emprega duas filhas, uma na liderança do PMDB e outra em uma comissão, e o diretor-geral, Agaciel Maia, que emprega a filha do senador Adelmir Santana (DEM-DF).
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