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Congresso em Foco
21/7/2008 16:17
Na sexta-feira da semana passada, a desembargadora Ramza Tartuce, do Tribunal Regional Federal TRF) de São Paulo, negou o pedido de habeas corpus de Humberto Braz, consultor e suposto “braço direito” de Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity.
Com a decisão, que foi divulgada hoje (21), Braz permanecerá na cadeia de Tremembé. Humberto Braz teria tentado subornar um delegado da Polícia Federal com US$ 1 milhão a mando de Dantas, para que seu nome e de algumas pessoas fossem retirados da investigação da PF.
Há duas semanas, durante a Operação Satiagraha, Dantas foi preso sob a acusação de coordenar um bilionário esquema de crimes financeiros. Além dele, também foram presos o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
Também na sexta da semana passada, Daniel Dantas e mais nove pessoas deixaram a Superintendência da PF em São Paulo indiciadas por gestão fraudulenta do Opportunity e formação de quadrilha. (leia mais)
Com o indiciamento, o banqueiro terá que prestar depoimento em juízo, no dia sete de agosto, sobre a suposta tentativa de suborno.
Ao deixar o prédio da Superintendência, o advogado do banqueiro, Nélio Machado, alegou a “motivação política” da Polícia Federal nesse caso. Ele advertiu que, caso o juiz Fausto Martins De Sanctis, responsável pelas duas ordens de prisão contra Dantas, continue como o responsável pelos desdobramentos judiciais da Satiagraha, a estratégia da defesa será o silêncio do depoente durante os próximos depoimentos – direito assegurado ao réu, segundo o Código de Processo Penal. “Eles estão procurando um novo pretexto para encarcerar o meu cliente”, disse Machado. (Rodolfo Torres)
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