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Congresso em Foco
12/6/2008 | Atualizado às 11:30
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse há pouco que não vê necessidade de a Casa criar uma CPI para investigar a venda da Varig, como cogita a oposição. Na avaliação de Garibaldi, apesar de não ter encerrado o caso, o depoimento prestado ontem (11) pela ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu à Comissão de Infra-Estrutura também não produziu elementos suficientes para justificar a criação de uma comissão parlamentar de inquérito.
“Olha, eu considero a CPI um instrumento a ser utilizado com o máximo de cautela possível. Eu não sei se é esse o caso. Diante do depoimento de ontem, me parece que o caso não recomenda ainda uma CPI”, afirmou o senador, ao chegar à Casa. “O depoimento dela não significa uma CPI de imediato. O dia seguinte ao depoimento dela não é o dia de constituição de uma CPI”, acrescentou.
Ontem, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), defendeu a criação de uma CPI para investigar as denúncias feitas por Denise de que a Casa Civil teria feito pressão sobre a agência reguladora para direcionar a venda da companhia aérea.
A ex-diretora Anac afirmou que o parecer jurídico que autorizou a venda da VarigLog ignorou as informações técnicas previamente levantadas. O documento não considerou as orientações da Anac, sobre a necessidade de verificar o imposto de renda e a entrada de capital estrangeiro neste tipo de operação.
Em seu depoimento, a ex-diretora voltou a afirmar que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, interferiu no processo. Denise disse que Dilma questionou “expressamente” as exigências feitas pela Agência Nacional de Aviação Civil. Denise acusou a ministra de favorecer a venda da VarigLog ao fundo norte-americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros (leia mais). Já o ex-presidente da agência, Milton Zuanazzi, negou que a ministra tenha exercido qualquer tipo de pressão. (Edson Sardinha)
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