Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Manchetes das revistas - 27nov2007

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Manchetes das revistas - 27nov2007

Congresso em Foco

24/11/2007 | Atualizado 25/11/2007 às 8:17

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
VEJA
 
Projeto impede senadores de ocupar outros cargos e acaba com a farra dos suplentes
João Tenório é usineiro de Alagoas. Adelmir Santana é dono de uma rede de farmácias em Brasília. João Pedro é funcionário do Incra em Manaus. Desde o começo do ano, os três também são senadores da República. Ganham 16.000 reais por mês, desfilam pelas ruas de Brasília em carro de luxo com motorista e, sem um mísero voto, representam seus estados na mais nobre instância do Parlamento brasileiro. Eles são suplentes, e assumiram a vaga porque os titulares preferiram tomar outros caminhos, como comandar governos estaduais ou ministérios em Brasília. Foram escolhidos como substitutos eventuais pelos senadores titulares na base da camaradagem ou de acordos políticos, sem a exigência de nenhum critério objetivo – ao contrário da Câmara, onde os suplentes saem da lista de candidatos mais votados. Hoje, essa bancada de reservas ocupa treze das 81 cadeiras do Senado, representando uma das maiores anomalias da democracia brasileira. Na semana passada, na tentativa de pôr fim a essa aberração, o senador Demostenes Torres, do DEM de Goiás, enviou um projeto à Comissão de Constituição e Justiça que prevê a extinção do senador suplente.
 
Os tucanos tentam reagir
Manifesto e troca de comando no partido sinalizam retomada do discurso oposicionista. Mas nos bastidores... Os tucanos lançaram um manifesto, realizaram um congresso e deram posse ao novo comando da legenda, que agora tem na presidência o senador pernambucano Sérgio Guerra. São esforços para demonstrar capacidade de reação. Desde a derrota na campanha presidencial, em 2006, o PSDB é um partido à procura do eixo. Apesar de estarem à frente de estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, os tucanos saíram da eleição com várias outras baixas. Hoje têm apenas a quarta maior bancada na Câmara (atrás de PMDB, PT e DEM) e a terceira no Senado. Também não conseguiram (nem tentaram, na verdade) se tornar a principal voz da oposição, espaço ocupado pelos democratas. Diante desse cenário, a primeira iniciativa foi mudar o discurso. No manifesto, um documento de vinte páginas, o PSDB aponta os desvios do governo Lula no campo ético e enumera realizações tucanas como o Plano Real e o programa de privatizações na gestão Fernando Henrique Cardoso. No papel, pelo menos, é uma guinada em relação à posição titubeante exibida em episódios como as investigações do escândalo do mensalão.
 
ÉPOCA
PSDB 2002 x PSDB 2010
Ao voltar a falar nas privatizações de FHC, os tucanos revivem seu maior dilema: como defender o passado e, ao mesmo tempo, olhar o futuro? Cinco anos depois de ter perdido a Presidência da República para seu maior adversário, o PSDB ainda está aprendendo a fazer oposição. Uma convenção nacional realizada na semana passada, em Brasília, para renovar a direção nacional do partido expôs os principais dilemas dos tucanos, que podem ser resumidos em três pontos: 1) indecisão entre fazer oposição radical ao Planalto ou manter canais de cooperação com o governo; 2) dificuldade para diferenciar o governo do presidente Lula do governo Fernando Henrique Cardoso em temas fundamentais, como política monetária e programas de distribuição de renda; 3) uma disputa interna entre o governador de São Paulo, José Serra, e o de Minas Gerais, Aécio Neves, pela candidatura ao Planalto em 2010.
 
O Planalto em apuros
A saída do ministro Walfrido dos Mares Guia – denunciado no escândalo do mensalão mineiro – deixa o governo órfão na negociação da CPMF. No fim da tarde de 8 de setembro, durante um despacho rotineiro no Palácio do Planalto, o ex-deputado e empresário Walfrido dos Mares Guia avisou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estava se preparando para deixar o cargo de ministro das Relações Institucionais. Na iminência de ser acusado pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, de envolvimento no “mensalão tucano” ou “mensalão mineiro”, um escândalo eleitoral revelado por ÉPOCA em julho de 2005, Mares Guia decidira deixar o governo assim que a denúncia fosse entregue ao Supremo Tribunal Federal. Isso acabou ocorrendo na quinta-feira 22. Lula ainda tentou demovê-lo da idéia. Mas o ministro já se considerava suficientemente desgastado. Sua família e suas empresas em Minas Gerais estavam expostas pelo noticiário. Adversários políticos ameaçavam comprometê-lo ainda mais. A defesa em um caso complicado exigiria tempo integral. “Não quero constranger o governo, não nasci ministro e preciso sair para me defender com liberdade”, disse a Lula.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Governo poderá sofrer derrota com racha do PR

Articulação da CPMF recomeça pelo PTB

De novo, Cássio Cunha Lima tenta anular cassação

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

MANOBRA NA CÂMARA

Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação

4

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

5

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES