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Polícia do Senado tenta retirar manifestante anti-Renan

Congresso em Foco

25/9/2007 | Atualizado às 19:06

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Seguranças do Senado tentaram retirar, no início da noite de hoje (25), do Salão Azul a presidente da Juventude do PSDB, Kamyla Castro, 28 anos. O argumento dos policiais do Senado era que a militante estava usando uma camiseta preta com o dizeres "Fora Renan", um protesto contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), o que seria proibido pelo regimento interno da Casa.

 

"Nem manifestações de apreço nem de desapreço são permitidos no Senado. É um ato da Mesa Diretora", disse aos jornalistas o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo. Kamyla foi convidada para ir até a delegacia do Senado, mas resistiu. Ela aguardava os presidentes da Juventude do DEM, deputado Efraim Filho (PB), e do PPS, Maiko Vieira, para entregar um manifesto pela ética em que condena a absolvição de Renan e o comportamento ético do governo Lula e do PT.

 

Efraim chegou depressa ao Salão Azul para saber do caso. “É um absurdo”, reclamou. Tucanos, como Tasso Jeireissati (CE), chegaram a desconfiar da atuação de Renan ao mobilizar a segurança contra manifestações contrárias a ele. Na dia da votação do primeiro processo contra o presidente do Senado, os policiais da Casa agrediram deputados que tentavam entrar na sessão amparados pro determinação judicial. Tasso desconfia da atuação de Renan. “Se não há, tudo indica que há. É necessário que ele se afaste [da presidência].”

 

O senador disse que o clima está “pesadíssimo” e que talvez isso tenha influenciado os agentes de segurança. Um tucano que não quis se identificar aposta que Renan mobiliza a segurança a seu favor. “Ele vai fazer de tudo para coibir esse tipo de manifestação. Vai exercer o poder dele”, disse o senador ao Congresso em Foco.

 

Kamyla disse que sentiu cerceado o direito à liberdade de expressão. “Viemos pedir que a Justiça seja fortalecida.” Ela e o grupo de líderes de juventude dos três maiores partidos de oposição no Congresso vieram sensibilizar os parlamentares com o “Manifesto pela ética na política”.

 

O texto lamenta a absolvição de Renan: “Que democracia é essa que absolve de seus crimes os principais líderes das instituições que comandam?”. Sobra também para os petistas e comunistas: “Até quando a Juventude do PT e do PcdoB vão continuar mascaradas usando o aparelhamento da UNE para servir de massa de manobra do governo federal?”. Mais tarde, Kamyla disse que conseguiu entregar o manifesto aos parlamentares.

 

Do plenário, ela recebeu apoio do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). “Não vamos admitir arranhões na liberdade de expressão de quem quer que seja, muito menos de pessoas do nosso partido”, disse. Ao seu pedido, o presidente da sessão, senador Efraim Moraes (DEM-PB), determinou que os seguranças não conduzissem a militante do PSDB para fora do Senado. (Eduardo Militão)

 

Atualizada às 19h05

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